RS: Luis Carlos Heinze (PP) e Paulo Paim (PT) são eleitos para o Senado
Progressista teve 21,9% dos votos e ocupará vaga de Ana Amélia Lemos (PP-RS), que deixou de concorrer para ser vice de Alckmin (PSDB); petista teve 17,73%
O Rio Grande do Sul escolheu os senadores que irão ocupar as duas vagas, do total de três cadeiras gaúchas, a partir do ano que vem no Senado. Paulo Paim (PT-RS) foi reeleito e Luis Carlos Heinze (PP-RS) foi o mais votado e ocupará a vaga de Ana Amélia Lemos (PP-RS), que deixou de concorrer para ser vice de Geraldo Alckmin (PSDB).
O tucano ficou de fora do segundo turno na eleição presidencial, em quarto lugar. Heinze era pré-candidato a governador do estado, mas precisou abrir mão da candidatura após a aliança nacional com o PSDB.
Heinze recebeu 2.296.499 votos, ficando em primeiro lugar, com 21,94% dos votos com 99,31% das urnas apuradas. A última pesquisa Ibope indicava que o progressista não seria eleito, ficando em quarto lugar, com 12% da intenção de votos. Na reta final, Heinze radicalizou seu discurso e declarou apoio a Jair Bolsonaro (PSL), contrariando seu partido.
O segundo eleito foi Paim, com 1.858.511 votos, equivalente a 17,75%. A última pesquisa Ibope indicava que o petista ficaria em primeiro lugar, com 23%.
Ficaram de fora os candidatos Beto Albuquerque (PSB), com 1.700.730 votos (16,23%), Carmen Flores (PSL), com 1.501.153 votos (14,33), José Fogaça (MDB), com 1.455.979 votos (13,88%), Abigail Pereira (PCdoB), 962.553 votos (9,19%).
A última pesquisa Ibope indicava que Fogaça seria eleito em segundo lugar e dava 8% a Carmen Flores, candidata apoiada por Jair Bolsonaro.
O governador José Ivo Sartori (MDB), que disputará o segundo turno com Eduardo Leite (PSDB), lamentou o resultado para o Senado.
Em coletiva de imprensa, disse que recebeu a notícia de que Fogaça e Albuquerque ficaram de fora com “alguma dor no coração”, mas disse que respeita a escolha da população”. Sartori agradeceu a “lealdade e companheirismo” de Fogaça e Albuquerque.