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Recuo tático: após exercício na fronteira, Venezuela pede desculpas ao Brasil

Regime de Nicolás Maduro mobilizou tropas e avançou sobre área neutra que separa os dois países

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 fev 2025, 13h31 - Publicado em 1 fev 2025, 14h28

No último dia 23, um exercício militar encabeçado pelo presidente Nicolás Maduro levou a uma movimentação atípica na fronteira do Brasil com a Venezuela. Além do reforço e da mobilização de tropas na região, veículos blindados se dirigiram até uma zona que, apesar de ser considerada neutra, raramente é cruzada.

Militares e diplomatas foram pegos de surpresa. Chamado de Escudo Bolivariano 2025, o treinamento não foi previamente comunicado ao governo brasileiro.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, entrou em contato com o chanceler venezuelano e cobrou explicações sobre o que estava acontecendo. Na ligação, o auxiliar de Maduro minimizou a movimentação das tropas, disse que o avanço sobre a região não foi intencional e pediu desculpas pelo que considerou um erro e um mal-entendido.

O governo venezuelano também avisou que iria cessar a operação – o que de fato aconteceu.

Na véspera da Escudo Bolivariano, o regime de Maduro emitiu um comunicado informando que a ação visava a alcançar uma alta capacidade de reação diante das “ameaças à soberania e à paz no país”.

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Poderio bélico da Venezuela

No meio militar, o poderio bélico da Venezuela é alvo de dúvidas. O regime de Maduro foi turbinado com equipamentos, como mísseis, tanques e aviões de combate, principalmente da Rússia e da China.

Apesar disso, integrantes da cúpula militar brasileira diminuem o poderio do país vizinho. Informações de inteligência dão conta de que uma relevante parte das aeronaves russas, apesar de serem consideradas as mais potentes do planeta, está obsoleta e precisando de manutenção e peças para funcionar.

Em outubro, militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica se deslocarão até a fronteira com a Venezuela para fazer o maior exercício militar do ano, mobilizando tanques, aeronaves e armamentos pesados para região.

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Oficialmente, trata-se de um treinamento de praxe. Na prática, porém, oficiais admitem que o exercício é uma demonstração de força – e, que, portanto, é melhor ninguém sair do seu quadrado.

 

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