Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Presidentes de PP e PRB criticam reforma da Previdência sem militares

Ciro Nogueira (PP) disse que texto 'não deveria sequer tramitar'; Marcos Pereira (PRB) afirmou que ausência pode dificultar tramitação entre deputados

Por Reuters
20 fev 2019, 16h38

Os presidentes do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e do PRB, deputado federal Marcos Pereira (SP), criticaram nesta quarta-feira, 20, a proposta da reforma da Previdência encaminhada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro por não incluir mudanças nas aposentadorias dos militares.

Os dois dirigentes partidários foram ao Twitter criticar a ausência dos militares na proposta, apesar de o secretário especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, ter afirmado que o Executivo enviará ao Congresso um projeto de lei sobre a Previdência dos militares em 30 dias.

“A respeito da chegada da PEC da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, tenho a convicção de que, sem uma reforma que alcance também os militares, o texto apresentado não deveria sequer tramitar”, escreveu Ciro em sua conta no Twitter.

Continua após a publicidade

Na mesma linha, Pereira fez a avaliação que a ausência de mudanças para a aposentadoria dos militares pode criar dificuldades para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência, principal prioridade do governo Bolsonaro.

“A ausência dos militares das Forças Armadas na proposta de reforma da Previdência enviada hoje por Bolsonaro à Câmara é um sinal ruim para a sociedade e pode dificultar o andamento da proposta entre os deputados”, escreveu o parlamentar, que é primeiro vice-presidente da Câmara.

Continua após a publicidade

O PP tem 37 deputados e seis senadores, enquanto o PRB tem uma bancada de 30 deputados e um senador. O governo, que tem oito ministros oriundos das Forças Armadas, tem argumentado que a proposta de mudanças previdenciárias para os militares não precisa de mudança constitucional como a reforma dos regimes geral e próprio e, portanto, pode ser realizada por projeto de lei, sem necessidade de 308 votos favoráveis na Câmara e 49 no Senado e com uma tramitação mais rápida.

Marinho disse que a definição da data de envio da reforma para os militares foi definida por Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército, após reunião com o Estado Maior e o Ministério da Economia. Ele acrescentou que o projeto de lei irá aumentar o tempo de contribuição dos militares de 30 para 35 anos. Já a alíquota de contribuição subirá de 7,5 para 10,5 por cento.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.