Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Presidente diz que sargento jogou nome das instituições do Brasil na lama

De volta ao país, presidente também comemorou a assinatura do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul

Por Da Redação
Atualizado em 30 jun 2019, 15h29 - Publicado em 30 jun 2019, 15h28

O presidente Jair Bolsonaro voltou a lamentar neste domingo, 30, na volta ao Brasil, a prisão do sargento taifeiro da Força Aérea Brasileira (FAB) detido com 39 quilos de cocaína na Espanha após desembarcar do avião reserva da Presidência. Segundo ele, o sargento jogou “na lama” o nome das instituições brasileiras, mas disse que situações como essa podem “ocorrer em qualquer lugar do mundo”.

“Isso está sendo investigado. Ele jogou fora a vida dele, jogou na lama o nome de instituições e prejudicou o Brasil um pouco. Mas acontece em qualquer lugar do mundo, em qualquer instituição”, afirmou o presidente. 

Bolsonaro voltou a usar a Indonésia como exemplo para insinuar a punição que o segundo-sargento Manuel Silva Rodrigues, 38 anos. No país do sudeste asiático, casos de tráfico de drogas são punidos com a pena de morte, o que não existe no direito brasileiro.

“Eu lamento todo o ocorrido. Meu grande lamento é que não foi na Indonésia, que seria mais um exemplo”, afirmou o presidente que voltou a fazer referência ao brasileiro Marcio Archer que foi preso no país asiático por tráfico de drogas e executado após ser condenado a pena de morte.

Acordo UE-Mercosul

Sobre a assinatura do acordo União Europeia-Mercosul, o presidente disse esperar que o Parlamento brasileiro seja o primeiro a aprovar o acordo de livre comércio. O acordo foi assinado na sexta-feira e depende de aprovação dos parlamentos dos países membros do Mercosul e do Parlamento Europeu. 

Continua após a publicidade

“Missão cumprida. Atingimos todos os objetivos. No meio do evento houve a concretização (do acordo) do Mercosul. As informações que eu tenho são as melhores possíveis. Entra em vigor daqui a uns dois anos ou três, depende dos parlamentos. Vamos ver se o nosso aqui…Talvez seja um dos primeiros a aprovar, espero.”, afirmou o presidente.

O processo de aprovação e ratificação do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia deve demorar cerca de dois a cinco anos, avaliam especialistas. Formalmente, o processo poderia ocorrer em dois anos, mas como se exige a aprovação do acordo em cada um dos parlamentos a previsão é que a discussão se estenda por mais tempo. 

Após as aprovações e ratificações, a redução de tarifas entre os blocos entra em vigor, mas de forma gradativa, ao longo de dez anos. Um dos primeiros entraves para a sua aprovação definitiva ocorrerá no Parlamento Europeu, onde os “verdes” ganharam poder de influência e podem dificultar a aprovação do texto em represália à política ambiental do governo brasileiro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.