Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Policiais precisam ‘fazer sacrifício’ por reforma, diz líder do PSL

Delegado Waldir afirmou a VEJA que deputados ligados à categoria têm o direito de se manifestar, mas quem 'tomar um caminho diferente será punido'

Por André Siqueira Atualizado em 4 jun 2024, 15h42 - Publicado em 3 jul 2019, 11h15

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO) afirmou, nesta quarta-feira, 3, que os policiais e profissionais da segurança pública precisam “fazer um sacrifício” visando a aprovação da reforma da Previdência.

Como informa a coluna Radar, um grupo de deputados da bancada da bala subiu o tom contra o presidente Jair Bolsonaro pelo tratamento dispensado aos agentes de segurança pública na discussão da reforma da Previdência.

“Eu sou policial, tenho garantido a pensão integral por morte, contagem de tempo [em referência ao tempo de contribuição], e idade mínima de 55 anos. Já é um benefício em relação às demais carreiras. Quais outras carreiras que têm um tratamento diferenciado? Segurança pública e professores”, disse a VEJA o parlamentar.

Para o deputado, “é um absurdo, hoje, policiais, civis e militares, estarem se aposentando com 42 anos. Isso é um absurdo no país. Não temos condições de manter o país dessa forma, todos precisam fazer seu sacrifício”.

Nesta terça-feira, um grupo de policiais protestou contra Bolsonaro na Câmara dos Deputados, aos gritos de “traidor”. O momento foi registrado pelo líder do PT na Casa, Paulo Pimenta (RS). Questionado sobre a manifestação, Waldir disse que “é um direito de todos se manifestarem”.

Continua após a publicidade

O líder do PSL negou que os deputados ligados à segurança pública estejam ameaçando não votar a reforma da Previdência, caso não sejam flexibilizadas as regras para a aposentadoria da categoria. “Não tem bancada da segurança. O PSL fechou questão, e vai entregar seus 55 votos para a reforma da Previdência”, afirmou a VEJA.

O deputado se manteve fiel ao discurso de que “não será o PSL que irá desidratar a reforma, porque nossa proposta é a trazida pelo ministro [da Economia] Paulo Guedes”.

Continua após a publicidade

Questionado sobre os esforços de alguns deputados da bancada na tentativa de abrandar as regras de aposentadoria para a categoria da segurança pública, Delegado Waldir foi taxativo: “Cada parlamentar pode fazer suas manifestações individuais, mas quem fala pelo partido é o líder. O PSL tem líder. Vamos votar fechados com a reforma da Previdência e quem quiser tomar um caminho diferente será punido”.

O governo tem a expectativa de votar a reforma da Previdência antes do início do recesso parlamentar, em 18 de julho. O líder do PSL afirmou, no entanto, que “quem decide o tempo do Parlamento é [o presidente da Câmara dos Deputados] Rodrigo Maia. O cronograma é dele”.

Sem entrar em detalhes, Waldir disse que Maia, “fiador da reforma e responsável pelos prazos”, está “construindo alguns diálogos que ainda restam em relação à segurança pública e [à inclusão] dos estados” no texto.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.