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PM quer vetar manifestações pró e contra Lula na Avenida Paulista

Corporação pede ao Ministério Público de São Paulo que impeça a realização de atos na via no dia do julgamento do petista pelo TRF4, em Porto Alegre

Por Da Redação
17 jan 2018, 17h05 • Atualizado em 18 jan 2018, 13h06
  • PM quer vetar manifestações pró e contra Lula na Avenida Paulista PM quer vetar manifestações pró e contra Lula na Avenida Paulista
  • A Polícia Militar pediu nesta quarta-feira ao Ministério Público de São Paulo que proíba a realização de manifestações na Avenida Paulista no dia 24 de janeiro, quando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) vai julgar o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra sua condenação a nove anos e meio de prisão pelo juiz Sergio Moro no caso em que ele é acusado de ter recebido da construtora OAS um tríplex no Guarujá.

    A decisão da PM foi tomada após uma reunião realizada nesta quarta na sede do 13º Batalhão na Liberdade, região central de São Paulo, com o comandante e dirigentes dos movimentos contra e a favor de Lula, que não entraram em um acordo. Segundo o comando da polícia, não há garantia de segurança caso os grupos rivais façam seus atos no mesmo lugar.

    A reunião durou mais de duas horas e teve momentos tensos de bate-boca – só não houve agressão física porque os rivais estavam em um batalhão policial. A PM chegou a propor que os grupos anti-Lula, como Movimento Brasil Livre (MBL), Nas Ruas e Revoltados Online, realizassem o ato de manhã, deixando o período da noite para a Central Única dos Trabalhdores (CUT) e outros movimentos sindicais e sociais que apoiam Lula e defendem que ele possa disputar a eleição presidencial.

    Marcello Reis, líder do Revoltados Online, não quis ceder e não aceitou mudar o horário do protesto. Ele enviou um ofício à corporação no dia 18 de dezembro informando que iria organizar um ato das 10h às 20h na frente do Museu de Arte de São Paulo (Masp). A CUT mandou um ofício à OPM em 8 de janeiro comunicando sobre uma manifestação na frente do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

    Paulista liberada

    O capitão Marcelo Luis Ament Caron, que vai comandar a operação no dia do julgamento, disse que a PM não foi avisada por nenhum dos movimentos, seja a favor ou contra Lula, sobre a necessidade de fechamento da Avenida Paulista. Por isso, afirmou categoricamente que não irá autorizar que a via seja fechada e que, se isso acontecer, os policiais terão que intervir. “Ninguém pediu para a gente interditar a Paulista. Nós não vamos permitir que fechem a avenida”, disse.

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    Segundo ele, a PM não tem competência legal para decidir sobre a data e o local do protestos. Por isso, já que os grupos antagônicos não chegaram a um acordo, ele recomendou ao Ministério Público que vete os dois atos. “Concomitância de horários e discordância de lados dão problema”, afirmou.

    A Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, que congrega partidos e movimentos de esquerda, como PT, PSOL, PCdoB, CUT, Movimento dos Trabalhdores Sem Teto (MTST) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), já marcaram o ato há uma semana pelas redes sociais. A presença de Lula é esperada.

    O MBL, Nas Ruas e Revoltados Online começaram a  chamar para o ato nesta quarta-feira, após a reunião com a PM. Eles pretendem levar dois carros de som e o Pixuleco, boneco inflável de 13 metros que representa o Lula presidiário.

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    Calendário

    O PT prevê o início das manifestações em Porto Alegre dois dias antes do julgamento. Na segunda-feira 22, haverá dois atos com intelecutais e juristas, com temas como democracia e defesa do estado de direito.

    Na terça-feira, pela manhã, está previsto ato com mulheres na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e vários protestos no fim da tarde na Esquina Democrática, tradicional local de protestos em Porto Alegre – esse ato poderá ter a presença de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, além de lideranças políticas, intelectuais e artistas que apoiam o ex-presidente.

    Depois do ato, que deve começar às 18 horas, os manifestantes farão uma vigília em frente ao prédio do TRF4, até o julgamento, que começa às 8h30 de quarta-feira, 24.

     

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