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PF cumpre mandados em RJ e MG contra políticos bolsonaristas por corrupção na eleição de 2024

Ação deflagrada nesta quarta bloqueia 3,5 bilhões de reais em contas e é segunda fase da Operação Teatro Invisível

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 abr 2025, 11h07 - Publicado em 16 abr 2025, 09h13

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 16, uma operação para desmantelar um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro em cinco cidades no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Ao todo, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de 3,5 bilhões de reais em contas e da suspensão das atividades de oito empresas. A ofensiva é contra uma quadrilha contratada por políticos, que organizava teatros nas ruas, no período eleitoral, para difamar candidatos adversários. Tal contratação era informal, e o pagamento seria feito depois por meio de contratos com a administração pública, caso os postulantes fossem eleitos. 

A Operação Teatro Invisível II, segunda fase de uma ação que teve o mesmo nome, mira endereços em Cabo Frio (RJ), Itaguaí (RJ), Mangaratiba (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Juiz de Fora (MG). A organização criminosa alvo da PF é suspeita dos crimes de obstrução da justiça, caixa dois, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro. Entre os políticos na mira da Polícia Federal estão o prefeito Dr. Serginho (PL), o ex-alcaide Rubem Vieira, o Rubão, além do deputado estadual Valdecy da Saúde (PL) e de Aarão (PP) — todos, candidatos ao Executivo no último pleito, em cidades do estado do Rio. Dessa lista, apenas Serginho foi eleito.

De acordo com as investigações, foram identificados indícios de uso de recursos não declarados à Justiça Eleitoral para beneficiar candidatos nas eleições de 2024. Parte dos investigados seria proprietária de empresas envolvidas em fraudes licitatórias nos municípios de Cabo Frio, Itaguaí e Mangaratiba, além da cidade de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. 

Há ainda indícios, segundo a corporação, de que o grupo criminoso destruiu provas armazenadas, principalmente, em meios digitais, para evitar a responsabilização criminal de seus membros. A ação desta quarta decorre da análise do material apreendido na primeira fase da operação, que aconteceu em setembro do ano passado. 

Novas provas reforçam também as acusações de lavagem de dinheiro, com indícios de transações ilegais por meio de contas de passagem, uso de valores em espécie, empresas com intensa movimentação financeira e aquisição de bens de alto valor.

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