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Paes rebate PGR e insiste por arquivamento de investigação no STF

Prefeito do Rio de Janeiro é alvo de inquérito que apura supostos repasses ilegais da Odebrecht a deputado aliado dele em 2014

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 mar 2023, 11h42

Em busca do arquivamento de um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) a partir das delações premiadas da Odebrecht, a defesa do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e do deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ) rebateu nesta quarta-feira, 15, a argumentação da Procuradoria-Geral da República (PGR) de que a investigação deve continuar.

A apuração mira supostos repasses ilícitos da Odebrecht à campanha do parlamentar em 2014, que teriam somado 300.000 reais e sido intermediados por Paes, a quem executivos da empreiteira atribuíam o codinome de “Nervosinho” em seus sistemas de contabilidade de pagamentos ilegais.

Os advogados de Paes e Pedro Paulo insistiram ao ministro André Mendonça, relator do inquérito no Supremo, que a investigação, aberta em março de 2017, deve ser encerrada por “excesso de prazo”. A defesa cita os “seis longos anos” de tramitação do inquérito e alega que, em casos semelhantes, determinou-se o arquivamento. Desde que a investigação começou, parte das apurações, sobre supostos repasses ilegais da Odebrecht nas eleições de 2010 e 2012, foi remetida à Justiça Eleitoral, onde acabaram suspensas pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski.

Em manifestação a Mendonça no último dia 24, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, afirmou que não se deve considerar que a investigação se alonga por tempo exagerado e defendeu ela deve ser prorrogada por mais 30 dias, ao fim dos quais a Polícia Federal deve apresentar relatório conclusivo. Lindôra ponderou, contudo, que a última prorrogação do inquérito o foi concedida em março de 2021, há quase dois anos, e desde então a PF não apresentou mais informações nos autos do processo.

A defesa de Paes aponta contradições na argumentação da PGR e insiste no encerramento da apuração. “Apesar de reconhecer que as dificuldades impostas pelo distanciamento temporal do objeto da investigação tornam rarefeitas as ‘possibilidades fáticas de sua reconstituição jurídica’, pretende o órgão de cúpula do Ministério Público Federal a perpetuação da presente investigação, desconsiderando a inércia da atividade de apuração há pelo menos 2 anos”, diz a manifestação.

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