Pacheco e Ciro Nogueira rebatem fala de Lula de “pior Congresso”
O presidente do Senado e o ministro-chefe da Casa Civil reagiram às declarações do petista de que Parlamento "nunca esteve tão deformado como está agora"
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas-PI), rebateram neste domingo, 20, as críticas feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Congresso Nacional. Em evento com integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) em Londrina, no Paraná, Lula disse que o Congresso “nunca esteve tão deformado como está agora”. “Nunca esteve tão antipovo, tão submisso aos interesses antinacionais. É talvez o pior Congresso que já tivemos na história do Brasil”, afirmou o petista.
Os ataques do petista repercutiram no meio político em Brasília. “Congresso deformado? Pior da História? Esqueceu do Mensalão? Nunca na história deste país Câmara, Senado e um governo, do presidente Bolsonaro, se relacionaram tantos anos sem nenhum escândalo de corrupção. O povo conhece o presente e não esquece o passado”, escreveu Ciro Nogueira em sua conta pessoal no Twitter.
Em nota enviada à imprensa, Pacheco considerou a fala de Lula “uma declaração deformada, ofensiva e sem fundamento, fruto do início da disputa eleitoral que faz com que seja ‘interessante’ falar mal do Parlamento”. “Embora respeite e valorize críticas, é importante que elas sejam verdadeiras e com bons propósitos, uma vez que de discursos oportunistas em período eleitoral o Brasil está cansado”, disse Pacheco, que chegou a ensaiar uma candidatura presidencial, mas desistiu após desempenho pífio nas pesquisas.
“Este Congresso Nacional, que é a síntese dos defeitos e das qualidades de um Brasil construído por sucessivos governos, entregou reformas que estavam engavetadas há anos”, frisou o senador, ao destacar a reforma da Previdência e a autonomia do Banco Central.RelacionadasPáginas AmarelasCiro Nogueira: “O Lula de 2022 é muito pior que o de 2002”PolíticaCiro Nogueira quer monitorar as chances eleitorais de BolsonaroPolíticaAgora vai, Pacheco: a última aposta do senador