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Os motivos que explicam a mágoa de bolsonaristas com Mauro Cid

Aliados do ex-presidente afirmam que o tenente-coronel era o maior incentivador das críticas ao Judiciário

Por Ricardo Chapola Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 ago 2025, 10h09

Uma aliado de Jair Bolsonaro confidenciou recentemente que a mágoa dos bolsonaristas com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, vai além do acordo de delação premiada que o militar celebrou com a Polícia Federal (PF) no âmbito do processo em que ambos são acusados de tentativa de golpe de Estado.

Cid, de acordo com o aliado, sempre foi um dos auxiliares que mais incentivou Bolsonaro a subir o tom dos discursos contra a Justiça Eleitoral e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A insatisfação, relata, reside no irônico fato de ele ter passado de incentivador do acirramento a colaborador do processo.

Ao firmar o acordo de delação, o tenente-coronel se comprometeu com a Justiça a revelar tudo que viu e ouviu  sobre a suposta trama golpista. Em troca, mesmo que seja condenado, poderá  cumprir uma pena mínima.

A delação de Cid foi fundamental para a Polícia Federal montar o quebra-cabeça dos últimos dias do governo Bolsonaro — quando o ex-presidente e um grupo de auxiliares discutiram planos para anular as eleições.

O acordo de colaboração, no entanto, virou alvo de questionamentos, após VEJA revelar que o militar tinha usado um perfil falso no Instagram para se comunicar com um interlocutor próximo a Bolsonaro, o que é proibido, segundo os termos da delação acertados com a Justiça.

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Os diálogos revelados mostravam que Cid não só violou as regras do acordo como também havia mentido em seu depoimento  ao ministro do Supremo, na ocasião em que negou ter mantido qualquer diálogo com investigados depois da assinatura do acordo.  As transgressões são consideradas graves e com potencial de resultar na anulação da delação premiada.

Réus no processo sobre a suposta tentativa de golpe contestam os apontamentos feitos por Mauro Cid em sua delação. Um deles foi o também militar Marcelo Câmara, ex- assessor de Bolsonaro, que pediu ao STF que fizesse uma acareação entre eles. Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes acatou o requerimento e agendou o encontro entre os dois para o próximo dia 13.

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