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Os encontros entre o presidente do PL e o líder do PT

Reuniões entre Valdemar Costa Neto e o deputado Odair Cunha incomodaram uma ala do partido de Jair Bolsonaro

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 jan 2025, 11h01

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi cobrado no fim do ano passado por um deputado de seu partido após ter tido um encontro com o líder do PT, deputado Odair Cunha.

A reunião aconteceu na sede do PL, em Brasília, reduto que abriga tanto Valdemar quanto o ex-presidente Jair Bolsonaro – que, por ordem judicial, tem despachado no gabinete ao lado por estar impedido de se comunicar com o dirigente partidário.

O encontro entre o petista e o liberal se deu na esteira das negociações sobre o apoio de ambas as legendas ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para assumir a presidência da Câmara neste ano. Ao ser provocado pelo correligionário sobre o episódio, Valdemar não só confirmou a ida de Odair Cunha ao PL como destacou que não foi a primeira conversa entre os dois. “Eu o recebi no PL. E na semana anterior fui tomar café da manhã na casa dele”, detalhou.

O objetivo da conversa foi definir a divisão de espaços entre os maiores partidos na Câmara. Valdemar explicou que, se não sentasse à mesa de negociação, a legenda poderia perder espaços privilegiados. Pelo acordo, o PL deve ficar com a vice-presidência da Casa, posto que será assumido pelo atual líder da legenda na Câmara, deputado Altineu Cortes (PL-RJ).

Divergências internas

Valdemar Costa Neto foi deputado federal por mais de duas décadas. Ele saiu da vida parlamentar após ser tragado no escândalo do mensalão e acabar preso. À época, o então PR era aliado do governo Lula.

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Após o episódio, Valdemar submergiu. Ele voltou à cena em 2021, quando Bolsonaro se filiou à legenda, carregou seus aliados mais fieis e fez do PL o partido com mais deputados do país.

Agora um bastião da direita, o PL enfrenta divergências internas sobre como lidar com seus opositores. Valdemar, como se vê, defende o diálogo saudável entre todos os grupos políticos e um aceno ao centro, com o objetivo de ampliar o arco de apoio e tentar retomar o poder em 2026.

Já bolsonaristas mais radicais fecham as portas para qualquer contato com a esquerda e defendem até a expulsão daqueles que não se alinham ideologicamente às suas bandeiras.

O expurgo desses parlamentares, no entanto, depende do aval dos membros do colégio eleitoral do PL, que, estrategicamente, é formado em sua maioria por aliados de Valdemar. E, até agora, o dirigente não dá nenhum sinal de querer fazer uma “limpa” em seu partido.

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