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Oposição monta lista de CPIs para pressionar o governo e o Judiciário

Parlamentares do partido de Jair Bolsonaro querem investigações para questionar as contas da gestão Lula e a atuação do Supremo Tribunal Federal

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 fev 2025, 21h05

Logo no início do ano legislativo, deputados do PL fizeram uma primeira reunião para definir as metas de 2025 no Congresso Nacional. Entre as principais estratégias levantadas, está um esforço para fazer avançar uma lista de comissões parlamentares de inquérito, as CPIs, com potencial de causar dor de cabeça para o governo e para o Judiciário.

São ao menos sete comissões defendidas pela bancada, formada por 92 deputados – para poder ser protocolada, uma CPI precisa ter o aval de pelo menos 171 parlamentares. Além disso, a instalação também depende do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

“A gente precisa ter alguma CPI até o recesso. Não é possível não pautar nenhuma delas”, afirmou, durante o encontro, o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP).

A lista das comissões

Eleito neste mês com o apoio do PT e do PL, o presidente da Câmara ainda não se posicionou sobre as CPIs pleiteadas pela oposição. São elas:

  • CPI do IBGE, destinada a apurar a veracidade dos números divulgados pelo instituto comandado por Marcio Pochamann sobre o desemprego no país;
  • CPI dos Fundos de Pensão, destinada a apurar principalmente o rombo da Previ, o plano de previdência dos funcionários do Banco do Brasil. O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou para “gravíssimas preocupações” com o resultado do fundo;
  • CPI do Abuso de Autoridade, que tem como objetivo investigar supostos excessos cometidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF), órgãos que estão no encalço do ex-presidente Jair Bolsonaro;
  • CPI dos Correios, que pretender apurar o rombo bilionário e uma suposta interferência política na estatal comandada por Fabiano Silva dos Santos;
  • CPI dos Rombos das Estatais, que também abarca as contas dos Correios e inclui outras empresas públicas com as contas no vermelho, como a Emgepron, destinada a projetos navais;
  • CPI de Itaipu, destinada a apurar um suposto desvio de recursos para financiar projetos de interesse político, como ao MST e a um evento organizado pela primeira-dama Janja;
  • CPI das ONGs, com o objetivo de investigar os recursos estrangeiros recebidos por organizações não-governamentais brasileiras.
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