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Prorrogamos a Black: VEJA com preço absurdo

O que Lula precisa para enfrentar o bolsonarismo em 2026, segundo deputada do PT

Maria do Rosário diz a VEJA que governo tem entregas concretas, mas que disputa eleitoral também será movida por valores e narrativas simbólicas

Por Da Redação
12 set 2025, 12h58 • Atualizado em 12 set 2025, 15h09
  • A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) afirmou, em entrevista ao programa Os Três Poderes, de VEJA, que a eleição de 2026 não será decidida apenas pelas entregas econômicas e sociais do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas também pela disputa de símbolos e narrativas. Para a parlamentar, o bolsonarismo mostrou força eleitoral mesmo com resultados negativos em diversas áreas, sustentando-se em slogans como ‘Deus, pátria, família e liberdade’.

    “Se pensarmos nas entregas do bolsonarismo, foram 700 mil mortes, números horríveis na economia, no emprego, na renda, na alimentação, no SUS, na educação, em tudo. E, no entanto, eles disputaram para valer a eleição. O que os moveu foram símbolos”, afirmou Maria do Rosário. Segundo ela, a esquerda precisa recuperar valores que foram atacados nos últimos anos e transformá-los em referências positivas.

    A deputada ressaltou, porém, que Lula já acumula entregas concretas, como a queda no preço dos alimentos, investimentos em universidades, fortalecimento do Sistema Único de Saúde e ampliação de programas de habitação. “O presidente faz entregas muito seguras, mas os símbolos são importantes. Nosso símbolo tem que ser da humanidade, da solidariedade, da recuperação de valores que nos movem”, disse.

    A parlamentar petista também destacou que o bolsonarismo conseguiu associar sua imagem à ideia de segurança, mesmo sem resultados práticos que confirmassem esse discurso. “Eles criaram símbolos. A ideia de que eram a segurança, enquanto nós parecíamos defender o contrário. Esse quadro precisa ser desfeito”, salientou.

    Para Maria do Rosário, a eleição de 2026 dependerá de combinar resultados concretos com a construção de valores capazes de inspirar esperança. “Os cidadãos não se movem apenas pelo cotidiano, mas também por elementos subjetivos. É isso que precisamos oferecer: símbolos que expressem respeito, solidariedade e direitos humanos”, concluiu.

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