O que é ‘distritão’, o que muda para 2018 e como deve ser em 2020
Câmara deve aprovar para a próxima eleição modelo que desconsidera votos em partidos, como transição para o distrital misto; entenda os diferentes sistemas
A Câmara dos Deputados deve votar nesta quarta-feira o relatório da comissão especial da reforma política que, entre seus principais pontos, cria um fundo com dinheiro público – estimado em 3,6 bilhões de reais – para financiar campanhas eleitorais e muda o formato da disputa para deputado federal já na eleição de 2018.
O relatório aprovado na comissão prevê a adoção do chamado “distritão”, um sistema em que o eleitor vota apenas em candidatos – os mais votados são eleitos, independente do desempenho dos partidos. Hoje, as vagas são preenchidas levando em conta tanto a votação individual quanto os votos dados às legendas.
O “distritão”, segundo os autores da proposta, seria um modelo de transição, substituído a partir de 2020 pelo sistema distrital misto, no qual o eleitor vota duas vezes: uma no candidato; outra, no seu partido preferido.
Veja infográfico mostrando como funciona hoje e como pode ficar em 2018 e 2020: