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Novo Mais Médicos vai priorizar Norte e Nordeste, diz ministro da Saúde

Governo utilizará critérios como IDH, dificuldade de alocação e tempo de permanência para atender áreas classificadas como 'Brasil profundo'

Por Estadão Conteúdo
11 mar 2019, 18h50

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o programa que vai alterar as regras do Mais Médicos priorizará a contratação de profissionais para municípios do Norte e do Nordeste. Para definir os locais, o governo vai usar critérios como IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), dificuldade de alocação de profissionais e tempo de permanência.

“A prioridade do governo federal será garantir a presença nos chamados vazios sanitários. Nesses locais é onde vamos ter nosso olhar mais atento”, disse o ministro, após dar uma palestra em almoço do Lide na capital paulista, confirmando que Norte e Nordeste serão as regiões mais atendidas.

“O programa vai voltar para atender o Brasil profundo que precisa, é lá que temos que atender. É reconhecer a dificuldade da cidadezinha do interior do Agreste de Pernambuco, do interior do Acre, é lá que temos que atuar e é lá que vamos atuar”, afirmou Mandetta.

O ministro criticou o modelo do programa criado pelo governo do PT e disse que o Mais Médicos começou a servir politicamente para colocar médicos em cidades que não têm indicadores frágeis na saúde pública, como Brasília e municípios próximos a capitais e ao litoral.

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Novo organograma

Mandetta prometeu para a próxima quarta-feira, 13, ou quinta, 14, a publicação de um novo organograma da Pasta. Durante o encontro com empresários do setor, Mandetta citou a criação da Secretaria Nacional de Atenção Primária e da Secretaria Nacional da Tecnologia da Informação.

Ele ainda colocou como meta do governo criar um prontuário eletrônico para todos os brasileiros com dados da saúde pública e da saúde suplementar. Também prometeu lançar bases para a criação de um instituto nacional de genética humana.

Mandetta também citou a proposta de criar 400 distritos sanitários entre municípios no país para que os governos locais façam compram conjuntas de materiais. “O Ministério da Saúde se prepara para redesenhar o mapa do nosso país”, declarou o ministro.

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O governo prometeu para o primeiro semestre deste ano o envio de um projeto ao Congresso alterando o programa. Mandetta afirmou que, após o projeto, outra discussão que a Pasta deve fazer envolverá os critérios de contratação de médicos formados no exterior sem e revalidação do diploma no Brasil.

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