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Black das Blacks: VEJA com preço absurdo

‘Não há lado’, diz Rogério Marinho sobre ex-ministro de Bolsonaro alvo da PF

Líder da oposição no Senado defende investigação “sem blindagem” contra os investigados pelo desvio bilionário no INSS

Por Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 nov 2025, 15h17 - Publicado em 13 nov 2025, 13h37

A operação da Polícia Federal que prendeu nesta quinta-feira, 13, o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto, ligado ao governo Lula, também teve como alvo José Carlos Oliveira, ex-ministro do Trabalho e Previdência do governo Jair Bolsonaro, que passou a usar tornozeleira eletrônica por decisão judicial.

Em entrevista ao programa Ponto de Vista, de VEJA, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, afirmou que o caso, que apura fraudes bilionárias em aposentadorias, “comprova que a corrupção na Previdência atravessa governos e partidos”.

Em entrevista ao programa Ponto de Vista, de VEJA, o senador — que relatou o projeto de lei que extinguiu o desconto automático em folha para sindicatos e associações — disse que “não há lado” nas apurações. “Tem corrupção em todos os governos, e quem errou tem que pagar. Nós não estamos blindando ninguém, seja do PT, do PSD ou do PL”, afirmou.

Marinho destacou que o ex-ministro José Carlos Oliveira é servidor de carreira do INSS e que a apuração deve seguir sem interferências políticas. “Se ele cometeu crime, vai responder. Não há crime mais hediondo do que roubar aposentado, que não tem como se defender”, disse o senador.

O parlamentar lembrou que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as fraudes no INSS já havia pedido a quebra de sigilos de mais de 400 pessoas físicas e jurídicas. “As investigações mostram como havia um esquema enraizado, com servidores, sindicatos e até federações rurais participando. Agora, com a PF avançando, ninguém mais pode fingir que não sabia.”

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Marinho também criticou o governo Lula, que, segundo ele, tenta “blindar aliados e minimizar a gravidade do caso”. “Os fatos estão se impondo. Essa operação é resultado direto do trabalho da CPMI e mostra que o Senado e o Judiciário estão fazendo seu papel, mesmo com toda a resistência política”, afirmou.

Para o senador, o fim dos descontos associativos automáticos, aprovado nesta quarta-feira, 12, no Senado, representa uma mudança estrutural. “Foram 30 anos de um esquema que drenava dinheiro do aposentado para sustentar sindicatos e interesses políticos. Fechamos um ralo histórico de corrupção”, disse.

Marinho concluiu dizendo que as prisões são “um alerta para todos os governos”. “O Brasil precisa aprender que a corrupção não é monopólio de um partido. É um problema de estrutura, e só se combate com coragem e transparência.”

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