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Não colou: Gilmar não vê ‘pescaria’ em investigação contra deputado do Ceará

Junior Mano foi denunciado por adversária como beneficiário de recursos desviados de emendas parlamentares

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 mar 2025, 13h58

O deputado federal Junior Mano (PSB-CE) bem que tentou, mas o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não viu ilegalidades na investigação de corrupção que atingiu o parlamentar, suspeito de embolsar dinheiro de emendas parlamentares. O congressista havia reclamado à Corte ser vítima de “pescaria”, situação em que investigadores mirariam uma pessoa próxima ao alvo em potencial com a perspectiva de atingir um determinado político de interesse.

Em depoimento ao Ministério Público no final do ano passado, a prefeita do município de Canindé, no sertão do Ceará, havia acusado Mano de integrar um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que, a partir do pagamento e desvio de emendas, englobaria quase 30% das cidades cearenses. De acordo com a denúncia, o deputado destinaria valores a que tinha direito como parlamentar a um aliado, que, na sequência, acionaria um gestor previamente combinado, esquentaria o dinheiro e embolsaria parte dos valores de volta. O aliado em questão é o prefeito eleito do município de Choró, Bebeto do Choró, que está foragido.

Conforme revelou VEJA, a investigação em tramitação no STF apura também o possível envolvimento de Mano com empresários, políticos e a facção criminosa Guardiões do Estado (GDE), responsável por comandar rotas de tráfico de drogas na região.

A investigação que mira Junior Mano, um típico deputado do chamado baixo clero, é acompanhada por diferentes interlocutores do governo Lula por um motivo peculiar. Em mensagens captadas pela Polícia Federal, um áudio menciona o líder do governo na Câmara José Guimarães (PT-CE), que supostamente teria sido padrinho de uma emenda parlamentar destinada a Choró. “O pessoal do Guimarães quer fazer um negócio de 1 milhão e meio de emendas de saúde”, diz um trecho do áudio.

Em nota a VEJA quando apareceu menção a seu nome, José Guimarães negou ter indicado a emenda e disse não ter relação com Bebeto do Choró ou pessoas ligadas ao deputado Júnior Mano. Mano não se manifestou.

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