Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Mourão nega fechamento de embaixada da Palestina: ‘Retórica e ilação’

Presidente em exercício argumentou que país se manifestou na ONU a favor da solução de dois Estados, o palestino e o israelense, na região

Por Da Redação
Atualizado em 23 jan 2019, 17h16 - Publicado em 23 jan 2019, 15h43

O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão (PRTB), classificou nesta quarta-feira, 23, como “retórica e ilação” a possibilidade de fechar a embaixada da Palestina no Brasil.

O tema foi abordado no ano passado, durante a campanha eleitoral, pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), que pretendia retirar essa representação diplomática porque “a Palestina não é um país”.

Mourão, destoando da promessa de campanha de Bolsonaro, lembrou que o embaixador brasileiro na Organização das Nações Unidas (ONU), Frederico Meyer, defendeu uma solução de dois Estados na região, o israelense e o palestino. “Não, nada disso”, declarou o presidente em exercício, quando lembrado da promessa de Bolsonaro. “Os dois Estados são reconhecidos. O resto tudo é retórica e ilação, aguardem. Como é que falou o embaixador alemão? Aguardem os atos, né?”

Ao fazer a declaração, Mourão se referiu ao embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, que o visitou na segunda-feira 21.

Após a audiência, Witschel relatou a visão de parte dos alemães em relação ao governo de Jair Bolsonaro, que é “bastante crítica” e preocupante por causa dos discursos de campanha do brasileiro. “O que nós queremos é medir o novo governo segundo os atos, segundo os fatos, e não segundo os tuítes e as palavras durante a campanha”, disse o embaixador.

Continua após a publicidade

Previdência

Nesta quarta-feira, Mourão também falou sobre a reforma da Previdência. Ele afirmou que as alterações nas regras de aposentadoria dos militares podem ser feitas por projeto de lei depois que o Congresso aprovar a emenda da mudança nas aposentadorias.

“Eu acho que é essa ideia do ministro da Defesa, Fernando Azevêdo e Silva, e do segmento militar. Quem decide é o presidente”, comentou Mourão, ao deixar seu gabinete no Palácio do Planalto. “O projeto de lei é mais fácil, é maioria simples”, afirmou, em referência à quantidade de votos necessários para aprovar uma medida no Congresso.

Enquanto uma proposta de emenda constitucional exige três quintos de votos na Câmara e no Senado, um projeto de lei requer votação da maioria dos parlamentares mais um.

Continua após a publicidade

Nesta quarta-feira, em entrevista à Bloomberg em Davos, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os militares entrarão em uma segunda parte da reforma. Mourão negou que dividir a reforma seja uma sinalização ruim. “Não, porque já se sabe que militar é projeto de lei e o resto é emenda constitucional.”

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.