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Moro condena André Vargas a 4 anos e meio na Lava Jato

Ex-deputado federal pelo PT foi condenado pelo crime de lavagem de dinheiro. Vargas foi preso em abril de 2015 na 11ª fase da Lava Jato

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Atualizado em 6 abr 2017, 15h53 - Publicado em 6 abr 2017, 11h45

O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância, condenou o ex-deputado federal André Vargas (ex-PT-PR) a 4 anos e meio de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro. O ex-parlamentar, inicialmente, cumprirá a pena em regime fechado.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Vargas e sua mulher Eidilaira Soares Gomes teriam adquirido, com a ajuda do irmão do ex-deputado, Leon Denis Vargas Ilário, um imóvel no valor 980 mil reais para esconder a origem ilícita do dinheiro.

“Também teriam utilizados expedientes escusos para dificultar o rastreamento dos recursos utilizados na aquisição, como a realização de depósitos elevados em espécie, sem identificação do depositante, e mesmo a utilização de pessoa interposta”, diz a denúncia.

Moro, no entanto, absolveu Eidilaira por falta de provas e condenou também o irmão de Vargas, Leon Denis Vargas Ilário, a três anos de prisão em regime aberto pelo crime de lavagem de dinheiro. Na decisão, Moro determinou a interdição de André Vargas e Leon Vargas para o exercício de qualquer cargo público.

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Vargas foi preso em abril de 2015 na 11ª fase da Lava Jato, batizada de  “A Origem”. Nessa fase, o ex-deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA) também foi preso preventivamente. Os assessores dos dois políticos também foram presos.

Vargas e Argôlo foram os primeiros parlamentares flagrados pela Polícia Federal em conversas nebulosas com o doleiro Alberto Youssef, um dos delatores do petrolão, a partir de interceptações telefônicas.

Em setembro de 2015, Moro já havia condenado Vargas a 14 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Na mesma ação foram condenados também o irmão de Vargas, Leon, cuja pena pelos mesmos crimes foi de onze anos e quatro meses, e o publicitário Ricardo Hoffmann, com pena de doze anos e dez meses por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. O magistrado decidiu, ainda, manter as prisões de Vargas e Hoffmann.

Na ocasião, Vargas, ex-1º vice-presidente da Câmara dos Deputados, respondia por receber ilegalmente dinheiro em contratos de publicidade com a Caixa Econômica e com o Ministério da Saúde.

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