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‘Malafaia parece mais com Bolsonaro do que com Jesus’, diz Otoni de Paula, já atacado pelo pastor

Para o deputado federal, líder religioso alvo da PF hoje é mais político do que pastor

Por Ludmilla de Lima Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 ago 2025, 17h56 - Publicado em 21 ago 2025, 17h53

O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), que já foi alvo de ataques do pastor Silas Malafaia, rebate a narrativa defendida pelo aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro de perseguição religiosa. “Malafaia parece mais com Bolsonaro do que com Jesus”, disse Otoni a VEJA. Para ele, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo hoje é “mais político do que pastor”. “Ele é mais político do que qualquer um de nós com mandato”, completa o parlamentar, que é pastor da Assembleia de Deus Missão e Vida.

A PF cumpriu ontem, 20, mandado de busca e apreensão contra Malafaia, que estaria agindo como “orientador  e auxiliar das ações de coação” promovidas por Bolsonaro e o seu filho Eduardo (PL-SP), segundo a Procuradoria-Geral da República. Desde que envolvido no inquérito, o pastor tem gravado vídeos falando em perseguição religiosa. Numa gravação, ele disse que cadernos com mensagens bíblicas foram apreendidos pela PF: “Mais uma prova inequívoca que Alexandre de Moraes, o ditador da toga, promove perseguição política e agora a religiosa também. Venho denuncinado os crimes desse ditador nesses quatro anos”.

No relatório da PF, constam mensagens trocadas entre o líder da Advec e o ex-presidente, como uma em que Malafaia ataca Eduardo, xingado de “babaca” e “idiota”. Silas é um dos pastores mais conhecidos do país e também famoso por sua oratória virulenta. Otoni já ficou na mira desse canhão, sendo chamado, por exemplo, de “comunista gospel” durante a briga pela presidência da Frente Parlamentar Evangélica. O deputado afirma já ter recebido áudios de Malafaia dizendo que faria vídeos “acabando” com ele.

Para o representante do Rio, que se denomina conservador e de direita,”se trataria de perseguição religiosa se Silas Malafaia estivesse nesse inquérito por atividade de pastor, orando, pregando em praça publica, evangelizando”. O parlamentar vai além: “Podemos até questionar, mas como cidadão, se ele extrapolou ou não na fala a liberdade de expressão. Mas não há uma perseguição contra a igreja, contra os pastores do Brasil. Essa briga não é nossa, não é da igreja.”

Ex-bolsonarista, o deputado, em vias de deixar o MDB, agora avalia que a igreja foi levada nos últimos anos a uma “paixão política” – nesse caso, Bolsonaro.

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