Lula se pronuncia após indicação de Messias ao STF
Presidente disse que AGU continuará 'cumprindo seu papel na defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito'
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20 nov 2025, 16h38 •
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou nas suas redes sociais sobre a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 20. O petista publicou uma foto dos dois juntos e disse que o seu escolhido atuará na defesa da democracia brasileira.
“Faço essa indicação na certeza de que Messias seguirá cumprindo seu papel na defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito no STF, como tem feito em toda a sua vida pública”, disse Lula no X (antigo Twitter).
Assinei hoje mensagem ao Senado Federal indicando o nome do Advogado-Geral da União, @jorgemessiasagu, para exercer o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, na vaga deixada pelo ex-ministro Luís Roberto Barroso.
Faço essa indicação na certeza de que Messias seguirá… pic.twitter.com/bprwr7oJC6
— Lula (@LulaOficial) November 20, 2025
Lula indicou Messias para assumir a vaga deixada pela aposentadoria antecipada de Luís Roberto Barroso em meados de outubro. Ele competia, nos bastidores de Brasília, com o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que teve no atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), um cabo eleitoral aguerrido.
O petista quer Pacheco disputando o governo de Minas em 2026, estado considerado estratégico para concretizar sua pretensão de ir ao quarto mandato. Alcolumbre não deverá deixar barato o fato de seu candidato ter sido preterido. O ministro e ex-presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, também chegou a ser cotado.
Messias já figurou como favorito ao STF outras vezes. Em 2023, ele quase foi escolhido para ocupar as cadeiras deixadas por Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, mas Lula escolheu, respectivamente, Cristiano Zanin e Flávio Dino. Essas escolhas, assim como a de Messias agora em 2025, evidenciam o quanto a confiança do presidente da República e a expectativa de lealdade passaram a entrar no cálculo na hora de indicar ministros para o Supremo.
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