Gleisi: ‘Crueldade termina aqui’; veja quem comemora decisão do STF
Líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS) disse que 'é questão de tempo' para que Lula esteja livre; prisão em 2ª instância foi derrubada nesta quinta-feira
Após o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou, em sua conta no Twitter, que “a crueldade termina aqui”. A decisão desta quinta-feira, 7, abre caminho para a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“STF hoje fortaleceu a democracia e a Constituição, ameaçadas pelo governo de extrema-direita. Também reconheceu, depois de 1 ano e 7 meses, que Lula ficou preso ilegalmente. A crueldade termina aqui. Seguiremos lutando pela justiça, que é anulação da sentença de Moro. A verdade vencerá”, diz o post de Gleisi. No Twitter, o ex-presidente é o assunto mais comentado no Brasil, com mais de 285 mil publicações.
Também no Twitter, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), líder do partido na Câmara dos Deputados, disse que “agora é questão de tempo que se cumpra o nosso desejo de ver Lula livre outra vez”. Líder do PT no Senado, o senador Humberto Costa compartilhou uma foto do ex-presidente Lula com a legenda “livre”.
O governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) se disse “feliz pela declaração do Supremo quanto à primazia da Constituição e do Código de Processo Penal”. Segundo Dino, “leis podem ser alteradas, mas enquanto vigentes não podem ser violadas por atos arbitrários de um juiz ou qualquer outra autoridade”.
Candidato derrotado do PSOL nas eleições presidenciais de 2018, Guilherme Boulos disse que “a Constituição prevaleceu”. Algo semelhante foi defendido pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF), que afirmou que a Suprema Corte derrotou o “Estado penal lavajatista” e demonstrou “que é guardião da Constituição”.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou, em sua conta no Twitter, que “o STF acertou. A regra é clara: ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado. Prisão antes do fim dos recursos virou mecanismo político de tortura e pressão”.
Presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández pediu “Lula livre amanhã” e afirmou que a decisão do Supremo Tribunal Federal é algo que os argentinos reivindicam há anos.
Líder do PSOL na Câmara dos Deputados, Ivan Valente (SP) afirmou que “a democracia precisa se recompor”, porque “o poder Judiciário cometeu abusos graves. Interferiu no último processo eleitoral”.