Girão diz que requerimentos antigos inviabilizam instalação da CPI do MEC
Senador recorreu ao presidente do Congresso pedindo para que seja respeitada a ordem dos pedidos
O pedido de criação da CPI do MEC, protocolado nesta terça-feira, 28, pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), não deve ter prosseguimento. Pelo menos é nisso que apostam os líderes do governo. Para os senadores Carlos Portinho (PL-RJ), Plínio Valério (PSDB-AM) e Eduardo Girão (Podemos-CE), da base governista, a CPI do MEC deve obedecer à ordem cronológica dos requerimentos. Em outras palavras, há uma fila de CPIs que devem ser instaladas antes dela.
O senador Girão, por exemplo, apresentou em abril o requerimento para a abertura da CPI do Crime Organizado. “A morte de Dom e de Bruno fortalecem o meu pedido. Não é uma questão política como essa outra que não tem o menor cabimento”, afirma o congressista. “Espero que o presidente Rodrigo Pacheco tenha sabedoria e não entre nessa politicagem”, acrescenta.
Para que a comissão inicie os trabalhos, é necessário que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), faça a leitura do documento em plenário.
Aguardam uma decisão da presidência do Congresso os requerimentos de criação da CPI das Obras Inacabadas, a CPI do Desmatamento Ilegal na Amazônia e a CPI das Queimadas e Desmatamento na Amazônia Legal.