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Escândalo do INSS: aliado de Alcolumbre diz que foi ameaçado de morte por parentes do senador

Paulo Boudens, ex-braço direito do presidente do Congresso, recebeu 3 milhões de reais de empresa envolvida em fraudes contra aposentados

Por Ricardo Chapola Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 out 2025, 10h44 •
  • Integrantes da CPMI do INSS foram avisados de que o advogado Paulo Augusto de Araújo Boudens, homem de confiança do presidente do Senado Davi Alcolumbre (União-AP) e suspeito de ser um dos beneficiários dos esquema de desvios das  aposentadorias dos idosos, está recluso e tem evitado se manifestar sobre o seu suposto envolvimento no caso — e o motivo do silêncio não seria apenas o constrangimento de ter de se explicar sobre um milionário depósito feito em sua conta por uma das empresas investigadas. Boudens teria sido ameaçado de morte.

    Conforme revelado por VEJA, o advogado recebeu 3 milhões de reais da Arpar Participações, apontada pela Polícia Federal como uma das muitas empresas usadas pelos criminosos para lavar dinheiro e pagar propina aos beneficiários do escândalo  que roubou cerca de 4 bilhões de reais dos aposentados.

    Entre setembro de 2023 e fevereiro do ano passado, a Arpar movimentou 98 milhões de reais. Metade desse montante – 49 milhões – foi depositado pelo lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS” e considerado como um dos principais operadores das fraudes.

    Na época em que Boudens recebeu o dinheiro da Arpar, ele atuava como assessor parlamentar no gabinete de Davi Alcolumbre. Desde outubro de 2024, está lotado no Conselho Político do Senado, com um salário de 30.000 reais.

    O advogado submergiu desde que seu nome foi citado no caso.

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    Recentemente, porém, uma pessoa ligada a ele procurou integrantes da CPMI e revelou que o sumiço se justificava pelo fato de o advogado ter recebido ameaças de morte, que, segundo essa mesma pessoa, teriam partido de parentes de Davi Alcolumbre.

    Deputados e senadores já apresentaram requerimentos convocando Paulo Boudens para depor, mas os pedidos ainda não foram analisados pela comissão.

    Alguns parlamentares que compõem a CPMI também tentaram ouvir informalmente o que o presidente do Senado tinha a dizer sobre a suspeita que recaiu sobre o seu ex-assessor. Eduardo Girão (Novo-CE), por exemplo, provocou Alcolumbre no plenário e pediu o afastamento de Boudens do quadro de funcionários do Parlamento.

    O senador preferiu não se manifestar.

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