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Emílio: A pedido da Odebrecht, Dilma assinou MP sobre leniência

Veja o vídeo em que o patriarca da Odebrecht conta como articulou com o governo a edição da Medida Provisória

Por Daniel Pereira, Felipe Frazão, Hugo Marques, Marcela Mattos, Renato Onofre, Robson Bonin, Rodrigo Rangel, Thiago Bronzatto
Atualizado em 12 abr 2017, 22h21 - Publicado em 12 abr 2017, 18h55

Patriarca do Grupo Odebrecht, o empresário Emílio Odebrecht afirmou, em acordo de delação premiada, que a ex-presidente Dilma Rousseff assinou uma Medida Provisória após pressão da empreiteira. A proposta mudaria as regras dos acordos de leniência – abriria a possibilidade de celebração de acordos diretamente com a então Controladoria-Geral da União, sem obrigatoriedade de participação do Ministério Público –, o que poderia beneficiar a companhia, que à época evitava firmar acordos de delação.

A iniciativa da Odebrecht mobilizou sindicatos, associações de classe e também o então ministro da Casa Civil, Jaques Wagner. “Eu estive com Jaques Wagner. Quem fez a pressão principalmente foram os sindicatos e as associações de classe. Ele ouviu, entendeu como o assunto tendo pé e cabeça. Sem dúvida nenhuma, eu não vou querer burilar isso, ele via que era uma forma importante para o governo. Atendia ao governo”, afirmou Emílio Odebrecht.

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“A MP foi editada como a Odebrecht queria. Foi a presidente Dilma, é ela que assina”, continuou.

Sem votação no Congresso, a proposta, porém, acabou não saindo do papel.

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