Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Mês dos Pais: Revista em casa por 7,50/semana

Em meio ao coronavírus, MPs do governo Bolsonaro podem caducar

Congresso tem realizado sessões virtuais para debater projetos; até o final de abril, pelo menos cinco matérias podem perder a validade

Por André Siqueira Atualizado em 20 mar 2020, 19h26 - Publicado em 20 mar 2020, 17h22

Além de se dedicar ao combate da crise causada pela pandemia do novo coronavírus, o governo do presidente Jair Bolsonaro terá, nos próximos dias, a missão de evitar que medidas provisórias (MPs) enviadas ao Congresso caduquem e percam a validade.

Na próxima semana, duas MPs perderão a validade: a 898, que torna o pagamento do 13º salário do Bolsa Família um abono permanente, e a 899, que regulariza os débitos fiscais e os conflitos entre contribuintes e a União.

ASSINE VEJA

A guerra ao coronavírus
A guerra ao coronavírus A vida na quarentena, o impacto da economia, o trabalho dos heróis da medicina: saiba tudo sobre a ameaça no Brasil e no mundo ()
Clique e Assine

“Conversei ontem com o senador Eduardo Gomes [líder do governo no Congresso]. Ele concordou comigo que o Congresso tem que encontrar uma forma de viabilizar esta MP do 13º do Bolsa Família. É possível que ela seja aprovada na Câmara no dia 24 e siga em caráter excepcional ao Senado no mesmo dia”, disse a VEJA o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), relator da matéria.

Durante a tramitação da MP, governo e oposição divergiram sobre a origem dos recursos que seriam utilizados para o pagamento do benefício. Para Randolfe, no entanto, “o momento é outro”. “Não aprovar essa MP seria uma maldade, afinal, neste cenário, com o coronavírus, os mais pobres são os mais necessitados. Com a aprovação do estado de calamidade pública, não há mais teto de gastos. Temos que injetar dinheiro na economia”, acrescentou o senador.

Continua após a publicidade

Procurado por VEJA, o líder do governo no Congresso, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO) disse, sem citar o texto sobre o programa assistencialista, que a MP 899, da negociação de dívidas tributárias, será votada na segunda-feira. “Há clima para aprovação, porque trata-se de um assunto maduro, muito bem debatido. Podemos encontrar dificuldades lá na frente, com outras MPs, mas com essas, que possuem um prazo de caducidade mais próximo, não haverá problema”, afirmou a VEJA.

Com as atividades das comissões suspensas e com sessões realizadas apenas de maneira virtual, a análise das propostas é feita apenas quando há um consenso entre os parlamentares. Questionado se o governo estudava acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para prorrogar a vigência das MPs, Eduardo Gomes afirmou que “não há necessidade de usar qualquer instrumento que não seja o diálogo com as lideranças”.

Ainda em março, no dia 26, perderá a validade o texto que prevê a contratação de banco público, sem licitação e por um prazo de dez anos, para gerir um fundo com os recursos da conversão de multas ambientais. Por fim, a medida que transfere terras da União aos estados de Roraima e Amapá, precisa ser aprovada até o próxima dia 29 – o texto, porém, ainda não passou pelos plenários da Câmara e do Senado.

Continua após a publicidade

Em abril, duas importantes MPs para o governo perderão a validade. A primeira é a MP 905, a chamada Carteira Verde e Amarela, uma aposta da equipe econômica para a criação de emprego entre jovens. Para não caducar, o texto precisa ser votado até o dia 20 de abril.

A MP 904, que extingue o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) a partir do ano que vem, também perderá a validade no dia 20 de abril. O texto ainda está sendo analisado em comissão.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo Anual

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 9,90/mês
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo Anual

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.

abrir rewarded popup