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Em meio a desgaste, Exército conclui que contribuiu com paz social do país

Novo comandante nomeado por Lula aprovou desempenho institucional dos militares, parâmetro usado para o pagamento de gratificações

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 mar 2023, 11h26 - Publicado em 5 mar 2023, 11h26

Em meio ao desgaste de imagem por conta da politização das Forças Armadas nos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro e, mais recentemente, pelas acusações de apatia diante do quebra-quebra em Brasília nos atos de 8 de janeiro, o Exército concluiu que a Força contribuiu muito com a ‘paz social’ em 2022.  O diagnóstico consta de uma portaria assinada pelo comandante Tomás Paiva, nomeado pelo presidente Lula, e é utilizado como parâmetro para gratificações de servidores do Exército. Quanto maior a pontuação, maior o benefício financeiro extra.

O desempenho institucional do Exército em 2022 mostra que o índice de contribuição com a rubrica “desenvolvimento sustentável e a paz social” atingiu um resultado de 85,55%, superando a meta de “aperfeiçoar o sistema de ciência, tecnologia e inovação” do Exército, que atingiu resultado de 83,04%. Não há detalhamento sobre que ações efetivas da força levaram a cada pontuação. O maior resultado foi o índice de “ampliação da projeção do Exército no cenário internacional”, que atingiu 90,38%.

No ano passado, quando as primeiras manifestações em frente a quarteis militares começaram a ecoar descontentamentos com o resultado das eleições de outubro, as Forças Armadas vieram a público dizer que protestos eram legítimos, mas que “eventuais excessos” seriam condenáveis. E afirmaram que “como forma essencial para o restabelecimento e a manutenção da paz social, cabe às autoridades da República (…) a imediata atenção a todas as demandas legais e legítimas da população”. Os acampamentos, como se sabe, foram o ponto de largada para que vândalos invadissem a Esplanada dos Ministérios e destruíssem em janeiro a sede do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.

Os atos motivaram o ministro do STF Alexandre de Moraes a abrir investigações para apurar financiadores e executores dos atos de vandalismo e decidir que militares que eventualmente sejam processados pelo quebra-quebra serão julgados pelo próprio tribunal, e não pela Justiça Militar.

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