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Em meio a briga com militares, TSE reserva R$ 6,8 mi para testar urnas

Desde o acirramento da ofensiva de militares contra a Justiça Eleitoral, teste de integridade foi ampliado de 100 para mais de 600 urnas eletrônicas

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 16h59 - Publicado em 13 jul 2022, 16h18

Em meio à escalada de questionamentos das Forças Armadas sobre a higidez do processo eleitoral e a segurança das urnas eletrônicas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reservou 6,8 milhões de reais para a realização dos testes de integridade nos equipamentos de votação. No procedimento, autoridades avaliam, em uma amostra do universo de urnas a serem usadas no pleito, se o voto digitado pelo eleitor é exatamente o mesmo que será contabilizado pela Justiça Eleitoral.

O teste de integridade existe desde 2002 e consiste em uma cerimônia pública em que são sorteadas seções para, no dia da votação, serem submetidas a esse tipo de auditoria. Até a disputa eleitoral de 2020, 100 equipamentos de votação eram escolhidos aleatoriamente para a testagem. No ano passado, sob a presidência do ministro Luís Roberto Barroso, o universo de urnas submetidas ao escrutínio subiu para 200.

Em 2022, com a enxurrada de questões apresentadas ao tribunal pelos militares, que, conforme revelou VEJA, pressionam para realizar sua própria auditoria das eleições, 648 urnas passarão pelos testes de integridade feitos por uma empresa não vinculada à Justiça Eleitoral. Pelos cálculos do TSE, 132 urnas serão auditadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia; 216 no Ceará, Goiás, Maranhão, Pará, Pernambuco e nos três estados do Sul; e mais 300 equipamentos de votação no restante do país.

O tribunal justificou na licitação que a auditoria tem por objetivo “validar, sob a ótica externa, que os exames de funcionamento das urnas eletrônicas são conduzidos de forma transparente. Frente ao uso massivo de fake news no contexto político e eleitoral, tal contratação representa um olhar externo sobre os processos de trabalho da Justiça Eleitoral, bem como reforça liames de transparência, publicidade e acompanhamento de qualquer interessado”.

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