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‘Doleiro dos doleiros’ deixa a sede da PF no Rio e vai para Bangu

Dario Messer foi preso na última quarta-feira em São Paulo acusado de ser o líder de um esquema de doleiros que lavava dinheiro para Sérgio Cabral

Por Redação 1 ago 2019, 15h33

O “doleiro dos doleiros” Dario Messer deixou a sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, onde passou a noite, e foi transferido nesta quinta-feira, 1º, para o Complexo de Gericinó, em Bangu – o mesmo onde está preso o ex-governador Sérgio Cabral (MDB). Messer foi detido na quarta-feira 31, no bairro dos Jardins, em São Paulo.

Acusado de ser o líder de um esquema de doleiros que lavava dinheiro para o emedebista, Messer estava foragido desde maio de 2018, quando teve prisão decretada pelo juiz Marcelo Bretas no âmbito da operação Câmbio, Desligo. Nos últimos dias, a inteligência da Polícia Federal (PF) passou a rastrear um endereço em São Paulo que poderia ser utilizado como bunker do esquema do doleiro, como informa a coluna Radar. Com o monitoramento concluído, Bretas expediu mandados de busca e apreensão para o local.

A família de Messer fechou acordo de delação premiada. Os procuradores do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro afirmam, inclusive, que a multa de 270 milhões de reais aplicada a Dan Messer, filho do “doleiro dos doleiros”, é a maior da Operação Lava Jato a pessoas físicas. O Radar revelou que, antes de os familiares de Messer negociarem a delação, Dario ameaçava usar seus segredos para “colocar a boca no trombone” e detonar os políticos que fizeram dele um “boi de piranha”.

Na quarta-feira, o procurador regional da República José Augusto Vagos afirmou que operações passadas não conseguiram capturar Messer “diante do seu poder econômico e sua influência no submundo do crime”. Ele ressaltou a prisão do “mais importante doleiro do Brasil” que, a partir de agora, “terá que prestar contas à Justiça brasileira”.

‘Câmbio, Desligo’

A “Câmbio, Desligo” foi deflagrada em 3 de maio de 2018 contra um esquema de movimentação de recursos ilícitos no Brasil e no exterior por meio de operações dólar-cabo, entregas de dinheiro em espécie, pagamentos de boletos e compra e venda de cheques de comércio. A delação dos doleiros Vinícius Vieira Barreto Claret, o Juca Bala, e Cláudio Fernando Barbosa, o Tony, resultou na operação. A ação tinha como principal alvo Dario Messer, apontado como controlador de um banco em Antígua e Barbuda. Ele era citado pelas delações de Juca e Tony.

(Com Estadão Conteúdo)

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