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CPMI do INSS: Progressistas quer relatoria da investigação sobre fraudes nas aposentadorias

O deputado Cláudio Cajado, ex-vice-líder de Jair Bolsonaro, foi apresentado ao presidente da Câmara como uma das opções para integrar a cúpula do colegiado

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 ago 2025, 21h27

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), vai anunciar nos próximos dias o nome que indicará para assumir a relatoria da CPMI do INSS. Por acordo, a presidência do colegiado ficará com o senador Omar Aziz (PSD-AM), designado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Já a relatoria, função que garante a prerrogativa de elaborar um parecer final com eventuais pedidos de indiciamento, ficará a cargo de um deputado.

Destinada a apurar um esquema bilionário de desvio das aposentadorias, a comissão de inquérito foi criada em meados junho, mas desde então permaneceu paralisada e sequer teve seus membros formalizados. Nesta quarta-feira, 13, Alcolumbre disse que a CPMI será instalada “impreterivelmente” na próxima semana.

Leia também: A estratégia do governo e da oposição para transformar a CPI do INSS em palanque eleitoral

Nos últimos dias, Hugo Motta recebeu a sugestão de alguns nomes para o posto. O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, reivindicou a relatoria da CPMI por ter sido um dos autores do pedido de investigação. O presidente da Câmara, porém, busca um nome moderado e de centro. A legenda, então, sugeriu nomes como o do deputado Mendonça Filho (União-PE), ex-ministro da Educação no governo Temer, e de Alfredo Gaspar (União-AL), ex-promotor de Justiça e aliado de Arthur Lira.

Também de olho na vaga, o Progressistas fez chegar a Motta outra opção: a do deputado Cláudio Cajado (PP-BA). Em seu sétimo mandato, o que lhe garante trinta anos na Casa, Cajado é considerado um parlamentar equilibrado e pouco afeito a embates públicos. O nome dele costuma ser indicado para temas econômicos e orçamentários – ele foi o relator do arcabouço fiscal, um dos principais projetos do início do governo Lula.

Apesar disso, Cajado está longe de ser um aliado do atual presidente. O deputado baiano foi vice-líder do governo de Jair Bolsonaro, é signatário da urgência pela anistia aos condenados do 8 de janeiro e é um homem de confiança do senador Ciro Nogueira, presidente do seu partido e ex-ministro de Bolsonaro.

Em conversas, ele se diz um parlamentar independente, mas que vota favorável ao governo em pautas estratégicas. Cajado afirmou que ainda não foi comunicado sobre a indicação de seu nome pelo PP, mas disse que aceita as missões de seu partido.

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