Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

CPI da Pandemia adia depoimentos de Carlos Wizard e auditor do TCU

Adiamento foi motivado pela votação da MP da Eletobras no Senado; empresário bolsonarista nem chegou a comparecer

Por Da Redação
Atualizado em 17 jun 2021, 10h25 - Publicado em 17 jun 2021, 08h52

A CPI da Pandemia ouviria nesta quinta-feira, 17, Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, auditor afastado do Tribunal de Contas da União (TCU), e o empresário bolsonarista Carlos Wizard. Ambos receberam do Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de ficarem calados durante os depoimentos, que foram adiados pelos senadores devido à votação em plenário da medida provisória que trata da privatização da Eletrobras.

“Nós não teríamos como [prever o adiamento], essa decisão foi tomada ontem à noite. Não estava marcada essa reunião às 10h e tenho certeza de que todos os senadores dessa CPI, individualmente, têm interesse em debater essa matéria tão importante”, afirmou o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM). 

A comissão deve decidir em breve uma nota data para ouvir os depoentes. Silva Marques chegou a ir ao Senado, mas Wizard sequer compareceu. Aziz lamentou a ausência do empresário, que está nos Estados Unidos, e afirmou que serão tomadas providências sobre o caso. “Oficiaremos a um juiz criminal para que requisite à autoridade policial a apresentação da testemunha faltosa, ou determinar que seja conduzido por oficial de justiça, o qual poderá solicitar o auxílio da força pública”, disse. O passaporte de Wizard também deve ser retido pela Polícia Federal.

Quem são os depoentes

Silva Marques é o responsável pelo relatório falso que apontou suposta “supernotificação” de mortes por Covid-19 no Brasil e que chegou a ser mencionado pelo presidente Jair Bolsonaro a apoiadores. Após o TCU negar que o documento havia sido produzido pela Corte, o servidor foi afastado de suas funções. O tribunal também pediu investigação do caso à Polícia Federal.

LEIA TAMBÉM: O roteiro do TCU para punir o bolsonarista que forjou relatórios

Já Carlos Wizard foi convocado porque os senadores suspeitam que ele tenha integrado o chamado “gabinete paralelo” do governo Bolsonaro para assuntos relacionados à pandemia. A quebra de sigilos de Wizard foi aprovada pela comissão na quarta-feira 16.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.