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Bolsonaro lança general Hamilton Mourão como vice

PSL confirmou pela manhã a candidatura do deputado federal Major Olímpio ao Senado

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 17h47 - Publicado em 5 ago 2018, 12h24

A convenção estadual do PSL na manhã deste domingo, em um clube da zona norte de São Paulo, confirmou a candidatura do deputado federal Major Olímpio ao Senado. O partido de Jair Bolsonaro decidiu não lançar nenhum nome para o governo de São Paulo. À tarde, Bolsonaro confirmou como seu vice na chapa presidencial o general Hamilton Mourão, presidente do Clube Militar. Bolsonaro agradeceu e descartou as principais opções já cogitadas – o senador Magno Malta (PR), o general Augusto Heleno (PRP), a advogada Janaina Paschoal e o empresário Luiz Phelipe de Orléans e Bragança, o “príncipe” da monarquia brasileira – e confirmou o escolhido na convenção nacional do PRTB.

Em discurso na convenção, em São Paulo, Mourão disse que aceitou o convite de Bolsonaro como cumprimento de missão e espírito de dever. “Para defesa dos nossos valores, da integridade do nosso território, do nosso patrimônio e de uma verdadeira democracia, onde haja oportunidade para todos e todos ascendam por seus próprios méritos, e não por esmolas”.

O general acrescentou que pretende integrar um “governo austero, honesto, sem corrupção, com eficiência gerencial e com relacionamento republicano com os demais poderes, sem um balcão de negócios”.

Após o discurso do general, Bolsonaro disse que, a partir daquele momento, deixava de ser capitão e seu candidato a vice, de ser general. “Nós passamos a ser, a partir de agora, soldados do nosso Brasil”, afirmou Bolsonaro. “Temos uma enorme responsabilidade em mudar nosso Brasil. Não podemos mais ficar esperando qual facção vai continuará no poder.”

O general Antônio Hamilton Martins Mourão tem 64 anos, é natural de Porto Alegre e entrou no Exército em 1972, ficando na ativa até fevereiro deste ano.

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A decisão sobre o vice empolgou apoiadores, que comentavam entusiasmados sobre a escolha do general. Em 2017 ele provocou controvérsia ao admitir em uma palestra a hipótese de uma intervenção militar no Brasil.

Discurso militarista

O tom militarista dominou toda a convenção do partido de Bolsonaro, a começar pela abertura dos trabalhos, feita por uma criança de 9 anos, identificada apenas como Cauã, que entrou no palco vestida de policial militar e falando “Major Olímpio, permissão para falar? Capitão Bolsonaro, permissão para falar?”. Permissão concedida, Cauã cantou o hino nacional brasileiro.

Durante seu discurso, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) falou ainda que sem o apoio dos presentes, eles seriam “generais sem tropa” e que “graças a esse celularzinho, as lives e os vídeos nas redes, nós chegamos aqui”.

Major Olímpio bateu continência para o presidenciável e se colocou à disposição para fazer parte “sua tropa em Brasília’.

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