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Ciro Gomes fala em defesa da democracia e não declara apoio do 2° turno

Candidato do PDT, derrotado no primeiro turno, disse que não daria os motivos de sua escolha neste momento para não atrapalhar

Por Da redação
27 out 2018, 16h49

De volta ao Brasil após um período na Europa, o candidato derrotado no primeiro turno das eleições presidenciais, Ciro Gomes (PDT) gravou um vídeo neste sábado sem declarar apoio a qualquer candidato, mas falando da necessidade de defesa da democracia brasileira. “Claro que todos preferiam que eu, com o meu estilo, tomasse um lado e participasse da campanha. Mas eu não quero fazer isso por uma razão muito prática que não quero dizer agora, porque se eu não posso ajudar, atrapalhar é o que eu não quero”, disse Gomes.

Ciro Gomes também falou sobre a expectativa para o país após as eleições deste domingo. “O que o Brasil precisa a partir de segunda-feira é que a gente construa um grande movimento que de um lado defenda a democracia brasileira e por outro lado proteja a nossa sociedade mais pobre dos avanços contra os direitos. Que se proteja os interesses nacionais contra a entrega à cobiça estrangeira”, disse o candidato derrotado no primeiro turno.

Ciro Gomes agradeceu ao apoio que recebeu dos eleitores e se colocou na linha de frente da oposição após as eleições. “Por agora eu só queria dizer que estou muito agradecido a todos e estou cumprindo a obrigação que minha consciência me apoia. Minha consciência me aponta a necessidade de preservar um caminho em que a população brasileira amanhã possa ter uma referência para enfrentar os dias terríveis, que imagino, estão se aproximando. Nada de medo. Não será com medo que vamos enfrentar o que vem por aí. E vocês sabem que estarei na linha de frente com todos vocês”, avisou o Gomes.

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O candidato do PDT também pediu consciência da população brasileira ao votar neste domingo, sempre defendendo a democracia. “”Peço a Deus que abençoe essa grande nação para que possa caminhar amanhã para votar compreendendo a necessidade de votar com a democracia, contra a intolerância, pelo pluralismo, mas ninguém está obrigado a votar contra convicções e ideologias”, explicou Ciro Gomes.

No último dia 16, o irmão de Ciro, o senador eleito Cid Gomes (PDT-CE), afirmou em ato de campanha de Fernando Haddad (PT) que o PT vai “perder feio” as eleições. “Tem que fazer um mea culpa. Tem que pedir desculpas. Tem que ter humildade e reconhecer que fizeram muita besteira”, dizia ele, quando um militante começou a fazer sinal negativo com as mãos. “É assim, é. Pois tu vai perder a eleição”, disse o político apontando para o manifestante.

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