Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Boulos e Tabata dizem que Nunes ‘envergonha’ legado de Bruno Covas

Para rivais eleitorais do atual prefeito, ex-chefe do Executivo paulistano não aprovaria participação em ato pró-Bolsonaro

Por Bruno Caniato Atualizado em 7 Maio 2024, 16h59 - Publicado em 25 fev 2024, 20h39

O ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizado na Avenida Paulista neste domingo, 25, fez voltar o nome de Bruno Covas (PSDB) ao debate das eleições municipais em São Paulo, quase trê anos após sua morte. O motivo foi a presença de Ricardo Nunes (MDB) na manifestação bolsonarista – para os deputados federais Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB), pré-candidatos à prefeitura da capital paulista, o ex-prefeito tucano teria “vergonha” de ver seu vice participando do evento.

“É uma vergonha que alguém que se elegeu vice de Bruno Covas, democrata que SEMPRE foi contra o Bolsonarismo, esteja hoje na Paulista defendendo justamente o ataque à democracia promovido por Bolsonaro”, publicou Boulos em seu perfil oficial no X (antigo Twitter).

Tabata Amaral, por sua vez, criticou a manifestação bolsonarista como um incentivo à polarização e afirmou, também pelas redes sociais, que “Nunes demonstra topar qualquer negócio para se manter no poder e envergonha o legado de Bruno Covas”.

Continua após a publicidade

Legado antibolsonarista?

Bruno Covas morreu em maio de 2021, durante seu segundo mandato à frente da Prefeitura de São Paulo, vítima de complicações de um câncer no sistema digestivo com o qual lutava desde 2019. Ele assumiu o cargo inicialmente em 2018, quando o então prefeito João Doria (sem partido) renunciou para disputar o governo estadual, e foi reeleito em 2020 com Ricardo Nunes como companheiro de chapa.

Chefe do Executivo municipal nos anos iniciais da pandemia de Covid-19, Covas manteve o alinhamento ao PSDB e ao governo Doria de incentivo à vacinação e às medidas de isolamento social. A postura assumida em seus anos finais de vida colocou o prefeito em rota de colisão com Jair Bolsonaro, defensor da ampla reabertura dos serviços e da suposta “imunidade de rebanho”.

No entanto, a afirmação publicada por Boulos de que Covas “sempre” teria sido contra o bolsonarismo não tem sustento no histórico da política paulistana. Eleitos para a prefeitura de São Paulo em 2016, na crista da onda antipetista, Doria e Covas se aproximaram ideologicamente de Jair Bolsonaro – nas eleições seguintes, os dois chegaram a apoiar publicamente a candidatura presidencial do ex-capitão, cujo apoio foi um dos pilares da vitória do empresário tucano na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.

O ex-governador de São Paulo, João Doria (sem partido), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro da Casa Civil, Braga Netto (PL), e o ex-prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB)
O ex-governador de São Paulo, João Doria (sem partido), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o general Luiz Eduardo Ramos, e o ex-prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) (Reprodução/Instagram)
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.