Bolsonaro recebe analgésicos para controlar dor e tem ‘evolução estável’
Candidato se recupera em UTI após passar por cirurgia de emergência na quarta para corrigir obstrução intestinal; ele foi esfaqueado na semana passada
Após passar por um cirurgia de emergência na noite de quarta-feira (12) para corrigir uma obstrução intestinal, o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, tem apresentado uma evolução clínica estável, segundo boletim médico divulgado pelo hospital Albert Einstein na noite desta quinta-feira (13).
Ainda internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), Bolsonaro tem recebido analgésicos para controlar a dor. Ele não apresenta sangramentos, febre, sinais de infecção e está com a função renal normalizada, de acordo com o boletim assinado pelos médicos Antônio Luiz Macedo, Leandro Echenique e Miguel Cendoroglo.
O hospital informa ainda que o candidato está se alimentando por sonda e não tem previsão de receber alta.
Bolsonaro foi esfaqueado na barriga durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), na última quinta-feira. No dia seguinte, foi transferido para São Paulo. Chegou a receber alta na terça e se recuperava em uma unidade de cuidados semi-intensivos, mas passou a sentir náuseas. Os médicos, então, detectaram um quadro de “distensão abdominal progressiva” após a realização de uma tomografia no abdômen. Devido à obstrução, ele foi submetido a uma nova cirurgia.
No procedimento, que durou duas horas, “foram desfeitas as aderências do intestino e liberado o ponto de obstrução”, segundo o boletim médico. A equipe médica afirmou ainda que em “grandes traumas abdominais essa complicação é mais frequente do que em cirurgias programadas”.
Segundo pessoas próximas, o parlamentar passou mal logo após voltar a se alimentar por via oral, na terça. Ele se queixou de dores e quase não dormiu durante a madrugada anterior.
Leia aqui a íntegra do boletim médico.