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Bolsonaro confirma demissão do presidente da Apex

Alex Carreiro havia se negado a deixar o posto após tuíte do ministro das Relações Exteriores. Cargo será ocupado pelo embaixador Mário Vilalva

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jan 2019, 21h25 - Publicado em 10 jan 2019, 20h41

O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quinta-feira, 10, a demissão de Alecxandro Carreiro da presidência da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e a indicação do embaixador Mário Vilalva ao cargo. Antes de o Palácio do Planalto informar oficialmente sobre a troca na agência, Bolsonaro se reuniu com Vilalva e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, na sede do governo e posou para foto ao lado dos dois, em sinal de apoio.

Nesta quarta-feira, 9, Araújo havia anunciado em sua conta no Twitter que Carreiro tinha pedido “o encerramento de suas funções como Presidente da Apex” e que indicaria Mário Vilalva para o posto. Vilalva era embaixador do Brasil na Alemanha e já ocupou o mesmo cargo no Chile.

Apesar da declaração do chanceler, o agora ex-presidente da Apex se recusava a deixar a função antes de uma decisão definitiva de Bolsonaro. Ele apareceu para trabalhar normalmente nesta quinta-feira e, de acordo com nota divulgada pela agência, trabalhou em “despachos internos” e teve “audiências com autoridades de Estado”. O texto ainda ressaltava que ele foi “nomeado para o cargo pelo presidente da República Jair Bolsonaro”.

Conforme o site do jornal O Globo publicou nesta quinta, a assessoria de Alex Carreiro afirmou em mensagem que “até o Bolsonaro demiti-lo, ele é o presidente da Apex. O Ernesto não tem autonomia para demitir. O Itamaraty é órgão supervisor da Apex. Quem nomeia ou exonera é o presidente da República”. Em seguida, a mesma assessoria disse ao jornal que a afirmação em relação ao chanceler “não reflete o posicionamento oficial da agência”.

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A coluna Radar informou nesta quarta que a decisão de Ernesto Araújo foi tomada diante da inexperiência de Carreiro na área e de falhas consideradas graves no currículo dele. Formado em Comunicação Social em uma universidade pouco conhecida de Brasília, o ex-presidente da Apex não fala inglês, necessidade básica ao cargo.

Também teria contribuído para a demissão o conflito entre Carreiro e Letícia Catelani, indicada por Araújo para a diretoria de Negócios da Apex. Letícia teria se queixado ao chanceler sobre a exoneração de 18 servidores da agência nos primeiros dias da gestão de Alex Carreiro.

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