Benefício dado por Bendine é ‘notícia falsa’, diz Val Marchiori

Socialite teria recebido empréstimo 2,7 milhões de reais de maneira irregular na época em que o executivo presidia o Banco do Brasil

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h17 - Publicado em 27 jul 2017, 19h29

Val Marchiori participante do programa "Mulheres Ricas" da Tv Bandeirantes, em 2012 (Divulgação/VEJA)

A socialite Val Marchiori publicou uma nota em seu blog nesta quinta-feira após a prisão preventiva do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, pela 42ª fase da Operação Lava Jato. Val afirma que com a prisão do “senhor Aldemir Bandine” (sic) voltou a ser divulgada a “notícia falsa” de que ela foi beneficiada em um empréstimo para a sua empresa, Torke, na época em que o executivo comandava a instituição financeira.

Em 2014, o jornal Folha de S.Paulo revelou que o Banco do Brasil emprestou 2,7 milhões de reais à empresa de Val por meio de uma linha de crédito subsidiada pelo BNDES com juros de 4% ao ano. Parte do empréstimo foi usado para a compra de um Porsche Cayenne S. A socialite tinha restrição de crédito por não ter pago um empréstimo anterior e sua empresa não demonstrava capacidade para obter o financiamento.

Val alega que a “operação foi absolutamente regular e transparente” e reforça que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região negou recurso apresentado pela Procuradoria. Antes, segundo ela, a denúncia tinha sido rejeitada pela 10ª Vara Criminal Federal de São Paulo. A empresária acrescenta que a celebração do contrato não causou qualquer prejuízo aos cofres públicos e que, além de “ter sido feita de acordo com os trâmites legais, se encontra com os respectivos pagamentos em dia.”

Segundo Val, “o Ministério Público Federal continua a tentar reavivar o assunto – primeiro interpôs recurso especial, não admitido pelo Tribunal Regional Federal da Terceira Região, e agora busca rever o julgamento em agravo dirigido ao Superior Tribunal de Justiça.” Ela finaliza a nota afirmando ter a convicção de que a rejeição da denúncia será mantida, “porque a acusação é absolutamente insubsistente!”