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As estratégias do filho de Márcio França para comandar o PSB em São Paulo

Caio França quer reforçar apoio à candidatura do pai ao governo estadual em 2026 e manter Alckmin como vice na chapa de Lula

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 27 abr 2025, 12h26 - Publicado em 27 abr 2025, 12h18

Prestes a assumir a presidência do diretório estadual do PSB em São Paulo, o deputado federal Caio França (PSB) reafirmou que vai defender que o partido lance uma candidatura própria ao governo paulista nas eleições do ano que vem. O parlamentar ocupará o lugar do pai, o ministro do Empreendedorismo Márcio França, atual presidente do diretório e cotado para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes em 2026 — ele lançou sua pré-candidatura no último sábado, 26.

“A gente percebeu que quando o PSB tem uma candidatura própria com viabilidade, as chances de o partido conseguir eleger mais deputados são muito maiores. Queremos dobrar a bancada paulista do PSB em Brasília e aumentar o número de parlamentares na Assembleia”, disse. Hoje, o partido possui dois deputados federais eleitos por São Paulo e quatro deputados estaduais.

“Foi assim em 2018, quando meu pai foi candidato ao governo. Foi assim em 2010, quando Paulo Skaf foi o candidato. São aprendizados que tivemos sobre como ter um projeto próprio é importante”, completou. Uma das apostas para atingir esse objetivo, segundo ele, será a próxima janela partidária, quando pretende atrair para a sigla deputados insatisfeitos com seus respectivos partidos.

De olho em 2026

Para o filho do ministro, elevar a quantidade de congressistas será fundamental para dar mais condições ao partido de fazer reivindicações futuras ao governo federal e exigir mais cargos na Esplanada. Atualmente, a legenda, considerada estratégica para a vitória do petista sobre Bolsonaro em 2022, ocupa dois ministérios.

Com o discurso alinhado aos de outros dirigentes, Caio França também defende a manutenção de Geraldo Alckmin como candidato a vice de Lula, caso o petista concorra à reeleição. O atual presidente nacional dos socialistas, Carlos Siqueira, já declarou que o PT cometerá “um erro gravíssimo” se não repetir a dobradinha com Alckmin em 2026.

O nome do ex-tucano, que governou São Paulo por mais de 20 anos, também já foi aventado dentro do PSB como postulante ao Palácio dos Bandeirantes, mas Alckmin tem sinalizado a colegas de partido seu interesse em permanecer na vice-presidência. “O que está no horizonte hoje é Márcio França como pré-candidato a governador e Alckmin para continuar na vice-presidência. Sempre quando estive com o vice, ele dá mostras de que apoia a manutenção da chapa”, diz o dirigente.

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