Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Após protestos, Câmara aprova MPs e simula clima de normalidade

A oposição abandonou o plenário, permitindo que deputados aprovassem lista matérias pendente; crise do governo Temer, no entanto, persiste

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 Maio 2017, 23h25

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira seis medidas provisórias, trabalhando em ritmo de normalidade mesmo após a manifestação contra o governo de Michel Temer degringolar em um ato de vandalismo e depredação pelas ruas de Brasília e agravar a crise política. Temer editou, às pressas, um decreto para conter o ato com o apoio do Exército, o que provocou reações acaloradas entre os parlamentares – incluindo brigas, xingamentos e empurra-empurra dentro do plenário.

Após o dia tumultuado, no entanto, os deputados conseguiram aprovar medidas provisórias que aguardavam votação. O resultado foi possível porque a oposição, que nesta tarde chegou a ocupar a tribuna da Câmara para impedir os trabalhos, abandonou o plenário em protesto à presença dos militares nas ruas da capital do país. Enquanto as matérias avançavam, o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), chegou a brincar: “Desse jeito nós vamos até aprovar a Reforma da Previdência hoje”. Os deputados aprovaram as MPs 759, 760, 761, 762, 764 e 767.

Crise

O resultado do plenário, porém, em nada significa que a crise do governo Temer, acuado pelas acusações feitas por delatores do grupo JBS, está prestes a cessar. Deputados, internamente, avaliam que a cada dia a situação do peemedebista no comando do país está mais insustentável.

Nesta tarde, o novo presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), reuniu a bancada do partido na Câmara. Oficialmente, a legenda diz que não vai tomar nenhuma atitude que possa agravar a situação do país – ou, em outras palavras, que por ora não vai impor uma debandada geral e segue como a principal sustentação do governo.

Nos bastidores, porém, tucanos afirmam que a legenda apenas deu um fôlego ao peemedebista. Eles aguardam votação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 6 de junho, que pode cassar a chapa que elegeu Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014. A partir daí, a depender do resultado, voltam a analisar a aliança.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.