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Após atentado contra o STF, Câmara reforça segurança com policiais armados com fuzil

Agentes que atuavam na área administrativa foram remanejados para a linha de frente

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 dez 2024, 19h30

O Departamento de Polícia Legislativa (Depol) da Câmara dos Deputados decidiu empreender uma ação mais ostensiva na segurança desde o ataque ao Supremo Tribunal Federal no dia 13 de novembro.

Naquele dia, o chaveiro Francisco Wanderley Luiz lançou artefatos em direção à Corte e depois se matou. Horas antes, ele chegou a entrar na Câmara para usar o banheiro. No atentado, um carro recheado de artefatos explodiu nas proximidades do anexo 4, onde ficam os principais gabinetes de deputados.

Desde então, o Depol passou a se debruçar sobre propostas para aumentar a proteção da Câmara e dos parlamentares. Uma das ideias em estudo é impedir o acesso pela chapelaria, a entrada principal do Congresso por onde passam todos os deputados e senadores.

Enquanto não se definem os novos protocolos, houve um reforço nas principais entradas da Câmara com homens fortemente armados, o que não se via anteriormente. Em dias mais movimentados, os policiais ficam postados com fuzis no peito. De acordo com um interlocutor do Depol, a Câmara já tinha esse tipo de armamento. O aparato, no entanto, ficava guardado para ser usado em emergências e casos específicos de necessidade.

A ideia é que o uso ostensivo dos fuzis funcione para coibir ações contra o Parlamento. “Se você mostra a arma, a pessoa pensa duas vezes antes de fazer alguma coisa”, afirma um experiente policial legislativo.

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Remanejamento de pessoal

Para o reforço ser possível, o Depol teve de remanejar parte dos agentes que trabalhavam em áreas administrativas para atuar na linha de frente da segurança. A Câmara atualmente tem 250 policiais legislativos, todos eles servidores efetivos.

Eles atuam principalmente em comissões, no plenário e nos diferentes acesso à Casa. Além disso, fazem a segurança direta de políticos ameaçados, como é o caso da deputada Rosângela Moro (União-SP) e do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Policiais legislativos reclamam que o aumento de ameaças contra parlamentares, e a consequente necessidade de deslocamento para a segurança direta, fez com que aumentasse a atribuição dos agentes sem que houvesse um ganho no efetivo dos policiais.

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