Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99

A polêmica trajetória de Glauber Braga que o prejudica no Conselho de Ética

Deputado do PSOL que faz greve de fome e dorme na Câmara há três dias tem histórico polêmico

Por Valentina Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 abr 2025, 17h56 - Publicado em 11 abr 2025, 17h54

O deputado federal Glauber Braga (PSOL) recebeu mais uma vez, na manhã desta sexta-feira, 11, a visita do filho Hugo, de 3 anos, no Plenário 5 da Câmara dos Deputados, onde está dormindo no chão e em greve de fome desde a última terça-feira, 8.

Na última quarta-feira, o deputado teve a cassação do mandato aprovada pelo Conselho de Ética por 13 votos a 5. Glauber é acusado pelo Partido Novo de ter expulsado um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) do Congresso Nacional com empurrões e chutes, em abril de 2024.

A trajetória do deputado, que também recebeu visitas de líderes religiosos, é marcada por episódios polêmicos. Durante o julgamento da cassação, Glauber chamou Arthur Lira, ex-presidente da Câmara dos Deputados, de “bandido” por diversas vezes. Ele chegou a declarar no plenário que Lira usava o Conselho de Ética para o intimidá-lo.

Em 2021, ele foi um dos sete parlamentares, o único de esquerda, a votar contra a cassação do mandato da então deputada federal Flordelis, à época acusada de mandar matar o marido. Na ocasião, Glauber chegou a se defender nas redes sociais e justificou: “Achei que seria incoerência minha cassar o mandato antes do julgamento”. Posteriormente, ela foi condenada a mais de 50 anos de prisão.

Esta não foi a primeira vez que Glauber confrontou um presidente da Câmara. Durante o discurso contra o julgamento de impeachment da ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT), ele atacou Eduardo Cunha:“Você é um gângster. O que dá sustentação à sua cadeira cheira a enxofre”, disparou o deputado.

Continua após a publicidade

O parlamentar do PSOL também foi um dos que se posicionaram contra o apoio de seu partido a Lula durante as eleições presidenciais.

A cassação

Ainda há a possibilidade de recorrer da decisão do Conselho de Ética na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se isso ocorrer, para que a cassação seja efetivada, serão necessários 257 votos. A decisão pode tornar o deputado inelegível até 2035. A ex-senadora Heloísa Helena (Rede-RJ) assumiria o posto.

Outros Protestos

Esta não é a primeira vez que um deputado se instala no plenário como forma de protesto. Em 2022, o ex-deputado Daniel Silveira dormiu na Câmara dos Deputados após a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), da instalação de tornozeleira eletrônica, em resposta a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) após divulgar um vídeo com ameaças a integrantes do STF.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.