A inovação regimental de Motta para não ser ‘enrolado’ no caso Ramagem
Presidente da Câmara quis evitar que o processo envolvendo ex-chefe da Abin replicasse andamento moroso da cassação de Zambelli
Diferente do que fez com Carla Zambelli, o presidente da Câmara, Hugo Motta, optou por uma inovação regimental para a apreciação da perda de mandato do deputado Alexandre Ramagem.
Em ambos os casos, o STF determinou que a Mesa declarasse que ambos perderiam as suas cadeiras no Legislativo.
Com Zambelli, Motta despachou o pedido para análise da CCJ, onde o processo teve ritmo bastante lento e que ainda nem foi concluído – a página deve ser virada nesta quarta-feira.
Para a situação de Ramagem, o presidente da Casa decidiu não enviar o caso para a principal comissão da Câmara e determinou que a apreciação ocorra diretamente em plenário.
Isso deve ocorrer apenas na semana que vem para que Ramagem tenha o prazo de sessões necessário para se defender.
A interlocutores, Motta reconheceu a inovação e alegou que o fez para que o processo do ex-chefe da Abin de Bolsonaro não replicasse a morosidade do caso de Zambelli.







