Flexibilização da quarentena, novo ministério e polêmica na educação
Dora Kramer, Ricardo Noblat e Augusto Nunes comentam as novas medidas em relação ao coronavírus e as polêmicas na política brasileira
A revista VEJA dessa semana traz em sua capa os desafios dos estados que começam a flexibilizar a quarentena no Brasil. Mesmo com números altos de Covid-19, São Paulo e outras regiões aumentam a esperança de que a vida pode começar a se normalizar
Dora Kramer avalia que é muito cedo para fazer essa flexibilização. Para ela, se os casos ainda estão aumentando, não é hora de abrir. A colunista diz que é um tira-teima que a gente vai ver da melhor ou da pior maneira possível em alguns dias, quando começarem os efeitos reais nas pessoas do que significa essa abertura.
Ricardo Noblat lembra que o Brasil fez pouquíssimos testes e não consegue monitorar quem pegou ou não pegou a doença, além de ressaltar que os números seguem assustando. O Brasil pode passar em breve o Reino Unido em número de mortos e só ficar atrás dos Estados Unidos na estatística.
Augusto Nunes explica que os números absolutos no país sempre serão impressionantes pelo tamanho da população e diz que há uma situação diferente para cada estado. A medida adotada em São Paulo pode não ser a mesma necessária para Minas Gerais. Ele também diz que a decisão sobre abertura deve ficar para as prefeituras, já que a administração municipal conhece melhor o que acontece em cada cidade.
Os colunistas também comentam o pedido de impeachment contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, a nomeação de Fábio Faria (PSD) para o Ministério das Comunicações e a devolução da Medida Provisória que dava poderes para Weintraub nomear reitores das universidades.