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Black das Blacks: VEJA com preço absurdo

‘Yes, peace. No, war’: Maduro arranha o inglês para mandar recado a Trump; veja vídeo

Mensagem ocorre após presidente dos EUA sinalizar que estava aberto a dialogar com líder chavista

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 nov 2025, 13h59

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, voltou a arranhar o inglês para mandar um novo recado ao seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, em meio à escalada de tensões entre os dois países. Em sua participação semanal em um programa da televisão estatal, Maduro disse: “Call, yes. Peace, yes. War, no. Never, never, war” (algo como “Ligação, sim. Paz, sim. Guerra, não. Nunca, nunca guerra” em tradução livre). A mensagem ocorre após o republicano sinalizar que estava aberto a dialogar com o líder chavista.

Questionado mais cedo se excluiria a opção de mandar tropas dos EUA para o solo venezuelano, Trump disparou a repórteres na Casa Branca:  “Não, não descarto isso, não descarto nada”. Em seguida, ele respondeu a outra pergunta sobre a possibilidade de conversar com Maduro, dando sinal positivo: “Provavelmente falarei com ele, sim. Eu falo com todo mundo”, afirmou.

No domingo, 16, os Estados Unidos anunciaram que classificarão o Cartel de los Soles — que, segundo a Casa Branca, é liderado por Maduro — como uma Organização Terrorista Estrangeira (FTO, na sigla em inglês). O governo dos EUA oferece uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à captura do chefe do regime chavista. No final de outubro, Trump também revelou que havia autorizado a CIA a conduzir operações secretas dentro da Venezuela, aumentando as especulações de que Washington quer derrubar Maduro.

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Tensão no Caribe

O maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, destróieres com mísseis guiados, caças F-35, um submarino nuclear e cerca de 6.500 soldados foram despachados para o Caribe. Em paralelo, intensificam-se os ataques a barcos de Organizações Terroristas Designadas no Caribe e Pacífico, com 83 mortos, em atos considerados “execuções extrajudiciais” pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Os incidentes geraram alarme entre alguns juristas e legisladores democratas, que denunciaram os casos como violações do direito internacional. Em contrapartida, Trump argumentou que os EUA já estão envolvidos em uma guerra com grupos narcoterroristas da Venezuela, o que torna os ataques legítimos. Autoridades afirmaram ainda que disparos letais são necessários porque ações tradicionais para prender os tripulantes e apreender as cargas ilícitas falharam em conter o fluxo de narcóticos em direção ao país.

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Dados das Nações Unidas enfraquecem o discurso de caça às drogas. O Relatório Mundial sobre Drogas de 2025 indica que o fentanil — principal responsável pelas overdoses nos EUA — tem origem no México, e não na Venezuela, que praticamente não participa da produção ou do contrabando do opioide para o país. O documento também aponta que as drogas mais usadas pelos americanos não têm origem na Venezuela — a cocaína, por exemplo, é consumida por cerca de 2% da população e vem majoritariamente de Colômbia, Bolívia e Peru.

Uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada na última sexta-feira, 14, revelou que apenas 29% dos americanos apoiam o uso das Forças Armadas dos Estados Unidos para matar suspeitos de narcotráfico, sem o devido processo judicial, uma crítica às ações de Trump. Em um sinal de divisão entre os apoiadores do presidente, 27% dos republicanos entrevistados se opuseram à prática, enquanto 58% a apoiaram e o restante não tinha opinião formada. No Partido Democrata, cerca de 75% dos eleitores são contra as operações, e 10% são a favor.

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