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VÍDEO: Homem é preso após atirar sanduíche em agente federal em Washington

Incidente acontece após Trump assumir temporariamente controle da polícia local e enviar tropas federais às ruas da capital

Por Júlia Sofia SEGUIR SEGUINDO 15 ago 2025, 18h02

Homem é preso após atirar sanduíche em agente federal em Washington (Andrew Leyden/Getty Images)

Um funcionário do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ, na sigla em inglês) foi preso em Washington D.C. após atirar um sanduíche do Subway contra um agente federal mobilizado para a capital na operação do presidente Donald Trump para reprimir o crime. O episódio, registrado em vídeo, ocorreu no último domingo e ganhou ampla repercussão nas redes sociais.

O suspeito, Sean Charles Dunn, 37 anos, trabalhava como advogado de julgamento na Divisão Criminal do DOJ e foi demitido após a divulgação das imagens. Ele agora responde por agressão contra um policial federal, crime que pode render até oito anos de prisão se houver contato físico.

Segundo a denúncia, Dunn gritou repetidas vezes “vergonha” e chamou os agentes de “fascistas” antes de se aproximar e ordenar que recuassem. Minutos depois, lançou o sanduíche embrulhado no peito de um dos policiais, que não se feriu, e fugiu correndo. Ele foi detido por policiais da Autoridade de Trânsito da Área Metropolitana de Washington e liberado enquanto aguarda julgamento.

A secretária de Justiça dos EUA, Pam Bondi, confirmou a demissão, enquanto a procuradora federal em Washington, Jeanine Pirro, ironizou: “Ele achou engraçado. Bem, não acha mais”.

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O caso ocorre em meio à polêmica decisão do presidente Donald Trump de assumir temporariamente o controle da força policial da capital e enviar tropas da Guarda Nacional e agentes federais às ruas. A medida, segundo o republicano, busca combater o crime e retirar “maníacos drogados e moradores de rua” da cidade. Dados oficiais, entretanto, indicam que os crimes violentos estão no menor nível em três décadas.

Desde segunda-feira, cerca de 100 pessoas foram presas durante as operações, que mobilizam FBI, Serviço Secreto, ATF, DHS e outros órgãos. A ação, autorizada por Trump, inclui ainda o controle federal da polícia local — medida viabilizada pela Lei de Autonomia do Distrito de Columbia, criada em 1973.