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Vídeo: Forças de Israel detalham operações para desmantelar ‘túneis terroristas’ em Gaza

Militares afirmam que aproximadamente 1.200 alvos terroristas foram atingidos

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 abr 2025, 12h20 - Publicado em 17 abr 2025, 12h17

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) divulgaram um vídeo nesta quarta-feira, 17, em que “resume” as operações na Faixa de Gaza a partir de 18 de março, data que marcou o fim do cessar-fogo com o grupo palestino radical Hamas.

No X, antigo Twitter, as IDF afirmaram que, nesse período, “aproximadamente 1.200 alvos terroristas — incluindo rotas de túneis terroristas — foram atingidos do ar por 350 caças e aeronaves da IAF (Força Aérea Israelense, na sigla em inglês).”

“Mais de 100 eliminações seletivas foram realizadas, e centenas de terroristas e comandantes militares de organizações terroristas em Gaza foram neutralizados”, disse a publicação, sem apresentar provas. “15 comandantes de companhia e outros terroristas que se infiltraram em território israelense em 7 de outubro estavam entre os eliminados. As FDI continuarão a operar contra o Hamas sempre que necessário.”

No início do vídeo, surgem os dois corredores de segurança estabelecidos por Israel no enclave palestino: Philadelphi e Morag.

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O primeiro corresponde a uma estreita faixa de terra, de 14,5 quilômetros, ao longo da fronteira sul de Gaza com o Egito. Morag, por sua vez, era o nome de um assentamento judeu que ficava entre Rafah e Khan Younis. Ou seja, a passagem foi criada para separar as cidades ao sul.

Além deles, há o Corredor Netzarim, que isolou o norte do sul da Faixa de Gaza.

A publicação alega que os corredores foram implementados para desmantelar a “rota subterrânea de túnel terrorista”. Um deles, segundo o post, foi encontrado em um jardim de infância. Outro, foi identificado depois de um “encontro com terroristas”.

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Destruição em Gaza

As imagens da Faixa de Gaza vista de cima, na realidade, divergem e muito das apresentadas por Israel — o vídeo, inclusive, informa que trata-se de uma “ilustração”. Após o final do cessar-fogo, Israel passou a controlar 50% do enclave, espremeu milhões de palestinos em territórios cada vez menores e expandiu as zonas-tampão, áreas criadas supostamente para proteger soldados e civis israelenses de ataques dos militantes, ao mesmo tempo em que impede o deslocamento de palestinos.

A zona-tampão nos arredores da fronteira de Gaza, maior área contígua sob controle de Israel, duplicou nas últimas semanas, de acordo com a AP. Por lá, terras agrícolas, casas, prédios e infraestruturas foram devastadas, de forma a impedir o retorno da população no futuro. O Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, estabelece como crime de guerra ataques direcionados a instalações civis, incluindo hospitais e edifícios dedicados à ajuda humanitária, educação e religião.

Imagens de satélite mostram bairros transformados em escombros na zona-tampão, ao passo que uma dúzia de novos postos avançados do exército israelense foram estabelecidos desde o fim do cessar-fogo, que esteve em vigor de novembro do ano passado até março.

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Os bombardeios e ofensivas terrestres também devastaram cidades e vilas de Gaza. Mas a destruição de propriedades nas zonas sido mais metódica e extensa, de acordo com militares.

Soldados relataram à agência de notícias Associated Press que as tropas israelenses receberam ordens de destruir terras agrícolas, canos de irrigação, plantações e árvores, além de milhares estruturas residenciais e públicas.

O plano teria como suposta finalidade destruir os esconderijos do Hamas. Mas eles indicaram que as áreas de controle não tinha limites demarcados e que palestinos que entraram foram alvejados, transformando-a em uma “zona de matança”.

“Eu fui para lá porque eles (militantes do Hamas) nos matam e agora nós vamos matá-los. E eu descobri que não estamos apenas matando eles. Nós estamos matando eles, estamos matando suas esposas, seus filhos, seus gatos, seus cachorros, e nós destruímos suas casas”, afirmou um soldado à AP, acrescentando que os militares se guiam por um senso de vingança pelos ataques de 7 de outubro de 2023.

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