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Vídeo: em barcos-protesto rumo a Gaza, famílias de reféns israelenses pedem fim da guerra

Manifestação ocorre antes do gabinete de segurança de Netanyahu se reunir para debater expansão da campanha e possível ocupação do enclave palestino

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 ago 2025, 09h07

Cerca de vinte familiares de reféns em posse do Hamas embarcaram num protesto em barcos na quinta-feira, 7, partindo da cidade litorânea de Ashkelon, em Israel, em direção à fronteira marítima com a Faixa de Gaza. Eles pedem a libertação imediata dos cativos por meio de um acordo de cessar-fogo, exigindo o fim da guerra no enclave.

A frota, acompanhada pelo Exército e a polícia, incluiu aproximadamente dez barcos. As famílias transmitiram mensagens por alto-falantes em direção a Gaza, como se falando com seus entes queridos, e lançaram boias salva-vidas ao mar como gesto simbólico, para “salvar” os reféns.

O protesto ocorreu antes de uma reunião do gabinete de segurança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nesta quinta-feira, que discutirá a expansão da campanha militar e a potencial ocupação de Gaza.

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Antes de zarpar, as famílias declararam: “Estamos navegando até a fronteira marítima com Gaza para interceder por nossos entes queridos, mantidos em cativeiro por uma organização terrorista assassina. A atual conversa sobre a ocupação de Gaza e a expansão dos combates os coloca em perigo imediato de morte ou desaparecimento. A devolução de todos os 50 reféns é a única imagem real da vitória israelense.”

Eles apelaram diretamente a Netanyahu, ao principal negociador de reféns, Ron Dermer, e ao chefe das Forças de Defesa de Israel (IDF): “Este é o momento de uma liderança corajosa. A obstrução, o atraso e a incapacidade contínua de trazer nossos entes queridos para casa serão uma tragédia para gerações. A responsabilidade é de vocês. Não sacrifiquem nossos entes queridos no altar de uma guerra sem fim.”

Yehuda Cohen, cujo filho Nimrod está detido em Gaza, instou todos os ramos das forças de segurança israelenses – terrestres, marítimas e aéreas – a ajudarem no resgate dos reféns.

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“Todos os 50 reféns precisam de ajuda e resgate. Não há outra maneira, porque o governo Netanyahu se recusa a agir. O governo está trabalhando para matá-los, buscando lançar uma guerra em toda Gaza à custa de vidas de reféns”, disse ele.

Pressão interna

Os participantes da frota, bem como outras famílias de reféns, convocaram um protesto para esta noite em Tel Aviv, em frente ao gabinete de Netanyahu, e outro em Jerusalém.

“Netanyahu explorou a minha dor, a dor das famílias, a dor do povo e sabotou um acordo. Ele mentiu para mim. Ele mentiu para todos nós. Netanyahu não tem intenção de trazer nossos filhos para casa”, disse Einav Zangauker, mãe de Matan, que também está detido em Gaza, em mensagem de vídeo à imprensa.

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O Fórum das Famílias de Reféns emitiu um comunicado pedindo que o chefe das Forças Armadas israelenses, Eyal Zamir, se oponha a qualquer ação que coloque em risco a vida dos cativos ainda em posse do Hamas. O comunicado acrescentou que a maioria da população quer um acordo para trazer os reféns de volta para casa e encerrar os combates e, portanto, “qualquer outra decisão seria desumana, iria contra a vontade do povo e representaria um desastre para os reféns e para o Estado de Israel”. Na terça-feira, Zamir desaconselhou Netanyahu a expandir a ofensiva.

Pesquisas de opinião confirmam que a maioria dos israelenses quer que a guerra termine com um acordo que preveja a libertação dos reféns. Um levantamento feito pelo jornal local The Times of Israel revelou que 53,2% rejeitam a anexação de partes da Faixa de Gaza, enquanto 38,9% apoiam a ocupação. Outros 7,9% estão indecisos. O governo de Netanyahu insiste na vitória total sobre o Hamas, que deu início ao conflito com seu ataque mortal contra Israel em outubro de 2023.

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