Ao final das manifestações, a oposição convocou mais uma manifestação para esta quinta-feira. “Amanhã convocamos todos os venezuelanos que se mobilizaram hoje e os que não se mobilizaram para que se mobilizem amanhã, todos os milhões de venezuelanos nos mesmos pontos na mesma hora”, disse o ex-candidato presidencial e líder da oposição Henrique Capriles.
“Não temos medo. A Venezuela é de todos os venezuelanos e seguiremos lutando por ela”, acrescentou Capriles durante uma coletiva de imprensa depois das manifestações de quarta. O ex-candidato anunciou que os manifestantes partirão de 26 pontos de Caracas até a Defensoria do Povo, no centro da cidade.
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Capriles também lamentou a morte de dois jovens durante as manifestações e pediu a todos os organismos internacionais, a todos os defensores dos direitos humanos que voltem o olhar para Venezuela” para que observem “o que vivem” os venezuelanos.
Os protestos
As ruas de Caracas foram tomadas desde as primeiras horas de quarta-feira por manifestantes contrários e favoráveis ao governo de Nicolás Maduro. Os confrontos com a Guarda Nacional Venezuelana (GNB) também começaram cedo. Os oficiais usam bombas de gás lacrimogêneo em diversos locais da cidade.
Um sargento da Guarda Nacional e dois jovens morreram durante os protestos violentos. Os três se somam a outras sete vítimas deixadas pelas manifestações das últimas três semanas.
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