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Vaticano lança plano de ajuda para imigrantes venezuelanos

Plano vai oferecer assistência aos venezuelanos vulneráveis que deixam o país e os países que os recebem; Igreja destinou 400 mil euros para essas ações

Por AFP
7 Maio 2018, 15h24

A Igreja Católica latino-americana, em coordenação com o Vaticano, lançou nesta segunda-feira (7) um plano de ajuda para os imigrantes da Venezuela Trata-se de um programa piloto para acolher, proteger e integrar milhares de venezuelanos que tiveram que abandonar o país em razão das crises econômica e política.

O plano, chamado “Pontes de Solidariedade“, foi apresentado pelos diretores do setor migratório do Dicastério (Ministério) para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral da Santa Sé.

A pedido do Papa Francisco, oito conferências episcopais da América do Sul, incluindo as do Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Bolívia, Paraguai e Argentina, “decidiram unir forças para dar uma resposta conjunta aos desafios impostos pelos fluxos maciços de venezuelanos, que migraram para outro país da América do Sul nos últimos anos”, declarou o Vaticano em um comunicado.

A Igreja latino-americana quer fornecer ajuda concreta por meio de “uma ação coordenada” aos venezuelanos mais vulneráveis, que tiveram que fugir, e às comunidades locais que os recebem, afirma a nota. O plano inclui a criação de centros de serviços e abrigos para imigrantes vulneráveis, assistência em questões de habitação, busca de emprego e inclusão social e facilitação do acesso à educação e serviços de saúde, bem como campanhas de conscientização.

“A ideia nasceu espontaneamente nas conferências episcopais da América Latina. É um projeto compartilhado, que não recebe fundos das Nações Unidas e que quer atender a uma emergência específica. É algo novo e vai durar dois anos, por enquanto”, explicou à agência AFP o padre venezuelano Arturo Sosa, superior geral dos jesuítas.

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Os chamados “agentes pastorais”, especialmente treinados, cuidarão de todas as fases, desde a partida até a chegada dos imigrantes a outros países, e também do eventual retorno à Venezuela, de acordo com o programa que contará com um fundo de 400.000 euros. “É um programa diferente daqueles das Nações Unidas para a Venezuela. A lógica da Igreja é outra, é a lógica fraterna. De atender o irmão em necessidade. Fomos imigrantes, e a Igreja nasceu da imigração”, afirmou Sosa.

Estima-se que 5% da população venezuelana tenha deixado o país nos últimos dois anos devido às crises econômica, política e social agudas em que a nação governada por Nicolás Maduro, herdeiro político do falecido presidente Hugo Chávez (1999–2013), está mergulhada.

Entre os países mais afetados está a Colômbia, cujo governo estima que cerca de 1 milhão de venezuelanos cruzaram a fronteira, dos quais 660.000 permaneceram no país vizinho.

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