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Ucrânia nega pressão dos EUA e diz que negociar com Rússia seria ‘absurdo’

Autoridade nega relatos de que Kiev estaria sendo forçada por aliados a aceitar 'ultimato' do Kremlin para encerrar guerra

Por Da Redação
8 nov 2022, 11h25

A Ucrânia negou, nesta terça-feira, 8, relatos de que estaria sendo pressionada por aliados a reabrir negociações com a Rússia. Autoridades de Kiev reforçaram que conversas de paz só ocorrerão quando os soldados russos se retirarem de todo seu território, incluindo a península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014.

Em entrevista à rádio russa Svoboda, o conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podalyak reforçou que não há coerção por parte dos Estados Unidos sobre a reabertura de conversas com o Kremlin.

“Ninguém está forçando a Ucrânia a um processo de negociação não lucrativo, ou melhor, a aceitar o ultimato da Rússia”, disse Podalyak. O porta-voz do presidente Volodymyr Zelensky acrescentou que “sentar-se à mesa” com Moscou seria “absurdo” num momento em que a Ucrânia está retomando territórios em contra-ofensivas recentes.

+ Zelensky assina decreto que exclui qualquer negociação com Putin

A declaração da autoridade ucraniana contrapõe a publicação de uma reportagem do jornal The Washington Post que sugeria que a Casa Branca encorajou Kiev a retomar as negociações de paz com o país vizinho.

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+ EUA mantêm ‘conversas secretas’ com Rússia para evitar guerra nuclear

De acordo com o veículo americano, nações aliadas da Ucrânia na Europa, América Latina e África estariam preocupados com o prolongamento da guerra.

Podalyak descartou os rumores de pressão sobre a Ucrânia, ressaltando que uma vitória de Kiev na guerra seria benéfico para todos os aliados. Segundo o ucraniano, a derrota da Rússia sinalizará a outros líderes autoritários que, se atacarem um país, o direito internacional será respeitado.

Ele também apontou que muito investimento dos Estados Unidos e outros países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), principal aliança militar do Ocidente, seria em vão se Moscou vencesse o conflito.

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“Se a Ucrânia não vencer a guerra apesar da grande e poderosa assistência financeira, econômica, militar e de consultoria dos países da Otan, sobretudo dos Estados Unidos, a Rússia venceu. Neste caso, será comprovado que a Rússia realmente tem o ‘segundo maior exército do mundo’ e que ela pode ditar as condições”, argumentou o político.

Na segunda-feira 7, o jornal italiano La Repubblica especulou sobre previsões que a Otan teria feito sobre o início das negociações após a retomada da região de Kherson pelas forças ucranianas, centro da batalha dos últimos dias. A Ucrânia, no entanto, não confirmou a informação.

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